A Moderna e sua rival Pfizer disseram na quarta-feira (6) que suas vacinas atualizadas contra coronavírus geraram fortes respostas em testes contra a altamente mutante subvariante BA.2.86 que aumentou temores de um ressurgimento de infecções.
Segundo a Moderna, sua vacina gerou um aumento de 8.7 vezes em anticorpos neutralizantes contra a BA.2.86 comparada com uma resposta de anticorpos natural não tratada em ensaios clínicos em humanos. A variante está atualmente sendo rastreada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.
A Pfizer disse que sua vacina atualizada com a parceira BioNTech suscitou uma forte resposta de anticorpos contra a BA.2.86 em um estudo pré-clínico em ratos.
A Moderna, a Pfizer-BioNTech e a Novavax criaram versões de suas vacinas destinadas a combater a subvariante XBB.1.5, a dominante em 2023. Espera-se que elas sejam lançadas neste outono.
Em agosto, a Moderna e a Pfizer disseram que suas vacinas pareceram ser eficazes contra uma outra nova subvariante de preocupação, a chamada EG.5, em testes iniciais.
A BA.2.86 foi agora detectada na Suíça e África do Sul, assim como em Israel, Dinamarca, EUA e Reino Unido, de acordo com a OMS.
Enquanto seja importante monitorar a variante, vários especialistas disseram à agência de notícias Reuters que é improvável que ela cause uma onda de doença severa e mortes por causa de defesas imunes construídas no mundo em decorrência de imunizações e infecção anterior.
Fonte: Japan Today