Foto ilustrativa de vacina contra o coronavírus, que continua de graça (NHK)
Em relação às vacinas contra o novo coronavírus, o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) informou, na terça-feira (19), que irá descartar sequencialmente um total de aproximadamente 86,3 milhões de doses das farmacêuticas norte-americanas Pfizer e Moderna contra as cepas convencional e a mutante ômicron, compradas e armazenadas pelo governo.
O motivo é porque se inicia a vacinação em massa a partir de quarta-feira (20), contra a variante XBB.1.5 e o uso das convencionais já não faz sentido.
A maior parte das doses a serem descartadas é da Moderna, na casa dos 74%. O governo não anunciou o tamanho do prejuízo por ter adquirido essa quantidade a ser descartada.
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Todas as pessoas com mais de 6 meses de idade poderão ser vacinadas contra variante XBB.1.5 do coronavírus, de forma gratuita, até o final do ano fiscal 2023.
As duas farmacêuticas americanas que desenvolveram a vacina compatível com XBB.1.5 confirmaram a eficácia da vacina, baseada nos resultados de ensaios clínicos. Em relação às cepas mutantes que causam a infecção, como a EG.5 e a BA. 2.86, confirmaram resposta imunológica.
Para se beneficiar, basta obter o tíquete de vacinação contra a covid na prefeitura e receber a dose em uma das instituições indicadas.
Essa vacinação não é obrigatória mas visa reduzir o risco de uma nova onda de infecção no inverno. Para quem está preocupado em relação à dupla vacinação – covid e em seguida contra a influenza – o governo informou que não há problema de eficácia e segurança, portanto, pode receber as duas sem problema.
O governo tem 5 milhões de doses dessa vacina mais recente da Moderna, e 20 milhões de doses da Pfizer.
Fontes: NHK, Yomiuri e ANN
