Os empreendedores individuais ou autônomos que fazem a entrega de mercadorias leves da Yamato Unyu estão revoltados com a decisão da empresa em rescindir o contrato com os cerca de 30 mil deles, até o final do ano fiscal 2024 e terceirizar para os Correios do Japão.
Embora a Yamato tenha afirmado que criará um sistema para ajudá-los a procurar emprego e pagar uma compensação, os representantes dessa categoria e também dos contratados temporários solicitam à empresa que decline da decisão de rescisão dos contratos.
Os representantes realizaram uma coletiva de imprensa na segunda-feira (16) para protestar contra essa atitude da Yamato Un’yu, que prejudicará os 30 mil autônomos e os contratados temporários para a seleção das encomendas.
A empresa explicou que atualmente está analisando se é possível a realocação dentro das suas bases. Uma mulher que trabalha numa base na região de Kanto disse: “Solicitei imediatamente uma transferência (depois de ter sido notificada da rescisão do meu contrato), mas não obtive resposta”.
O sindicato Light Cargo Union, que abriga esses autônomos, disse que em breve entrará com uma ação contra as práticas trabalhistas injustas junto à Comissão do Trabalho de Tóquio.
Segundo o sindicato, a empresa se recusou a participar de negociações coletivas, afirmando não ser empregadora, já que essas cerca de 30 mil pessoas são empreendedores individuais com contrato.
Fontes: Bengoshi.com e Sankei