Falta de trabalhadores afeta o Aeroporto de Narita

A falta de equipe em terra é um problema em aeroportos no Japão, deixando-os impossibilitados de lidar com voos adicionais e novos serviços.

A falta de funcionários afeta o aeroporto de Narita desde setembro (banco de imagens)

O Aeroporto de Narita, na província de Chiba, tem estado impossibilitado de responder a mais de 30% de voos solicitados por semana devido a uma falta de funcionários desde o fim de setembro, anunciou recentemente a operadora Narita International Airport Corp.

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Escassez de pessoal em terra, incluindo operadores de carga, guias de taxiamento de aeronaves e equipes de embarque, significa que o aeroporto pode lidar com apenas 101 dos 152 voos por semana que buscam slots* no local, enquanto companhias aéreas adicionaram rotas e voos.

A revelação ocorreu após uma pesquisa com cerca de 10 companhias de operações em solo no aeroporto de Narita. Além de escassez de mão de obra, as empresas citaram falta de equipamentos de serviço.

“Sentimos que estamos em crise. Desde então temos nos esforçado para coordenar recursos e conseguimos melhorar a situação de forma significativa”, disse o presidente da operadora do aeroporto de Narita, Akihiko Tamura, em uma coletiva de imprensa no dia 30 de novembro.

A falta de equipe em terra é um problema em aeroportos no Japão, deixando-os impossibilitados de lidar com voos adicionais e novos serviços.

Uma pesquisa do Ministério dos Transportes descobriu que o número de funcionários de equipes em terra no país havia diminuído de 26,3 mil em março de 2019 para 23,7 mil em setembro de 2023.

*Slot aeroportuário, ou simplesmente slot, é um termo usado na aviação para se referir ao direito de pousar ou decolar em aeroportos congestionados.
Fonte: Mainichi

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Honda elimina 900 empregos em fábricas na China

Publicado em 4 de dezembro de 2023, em Ásia

As vendas da Honda sofrem em um mercado que muda rapidamente para veículos elétricos.

Os problemas na Honda ecoam aqueles de outras montadoras japonesas com negócios na China (banco de imagens)

A Honda Motor decidiu eliminar 900 empregos em um empreendimento conjunto na China, visto que as vendas da montadora japonesa sofrem em um mercado que muda rapidamente para veículos elétricos (VEs).

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O GAC Honda Automobile, o empreendimento junto ao Guangzhou Automobile Group do governo, enviou avisos de demissão para funcionários no fim de novembro. A redução chega a 7% de uma força de trabalho de aproximadamente 13 mil pessoas.

As vendas da GAC Honda totalizaram cerca de 490 mil veículos nos primeiros 10 meses de 2023, queda de 18,5% no ano.

Em resposta, o empreendimento reduzirá o número de trabalhadores contratados através de agências de empregos nas fábricas de montagem em Guangzhou. Seguindo normas locais, a GAC Honda compensará trabalhadores por contrato.

A China se classifica junto com os EUA como um dos maiores mercados da Honda. Entretanto, o país asiático visa que elétricos formem todos os seus veículos novos vendidos em 2035.

A linha chinesa da Honda consiste principalmente de veículos a gasolina e híbridos plug-in, com poucos VEs disponíveis.

Os problemas na Honda ecoam aqueles de outras montadoras japonesas com negócios na China.

Foi revelado em julho que a Toyota Motor cortou cerca de mil empregos em seu empreendimento conjunto GAC Toyota Motor. Um outro empreendimento conjunto chinês, o FAW Toyota Motor, suspendeu parcialmente a produção desde 1º de dezembro.

No fim de outubro, a Mitsubishi Motors disse que abandonará a produção de automóveis na China após uma queda acentuada no volume de vendas.

Fonte: Asia Nikkei

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