Nível da água do Biwako chega a -71 centímetros

O nível da água do Biwako caiu ainda mais e falta pouco para chegar à situação crítica, além de afetar o ecossistema.

Ilha Oku no Su ficou acessível a pé pela queda do nível da água do Biwako (drone do Chunichi Shimbun)

O Lago Biwa ou Biwako em japonês, ocupa 1/6 da área da província de Shiga e tem capacidade de armazenamento de água de 27,5 bilhões de metros cúbicos. 

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Esse imenso lago sustenta a vida de aproximadamente 14,5 milhões de pessoas da região Kansai, inclusive dos agricultores. 

Diariamente é conferida a medição do nível da água e no domingo (17) chegou a -71 centímetros por causa da seca. Se chegar em -79 cm será considerada situação crítica.

Além do fornecimento da água, a queda do nível do Biwako afeta a pesca e também o ecossistema. Algumas aves migratórias e outros animais que passam o tempo nas margens da região de Kohoku, ao norte, estão sendo afetados. 

Uma pequena ilha – Oku no Su – localizada a cerca de 200 metros da costa, na cidade de Nagahama, está sendo frequentemente visitada pelas pessoas da cidade, pois com a queda do nível, a travessia pode ser feita a pé. Isso atrapalhou a vida dos pássaros que tiveram que mudar de local. 

Jun Ueda, diretor do Centro das Aves Silvestres Kohoku, está preocupado com a possibilidade de que “o comportamento das aves aquáticas mude”.

Fontes: Kyoto Shimbun, Chunichi e Asahi

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BYD visa Japão como portal para exportações globais de veículos elétricos

Publicado em 18 de dezembro de 2023, em Sociedade

A montadora chinesa de veículos elétricos planeja vender 30 mil unidades no Japão em 2025.

Um Dolphin da BYD at IAA (International Mobility Show Germany) 2023 (ilustrativa/Wikimedia Commons/Alexander-93)

Para a BYD, a principal fabricante de veículos elétricos (VEs) da China, o Japão é o terreno máximo privilegiado para sua habilidade em quebrar mercados estrangeiros.

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Se a montadora chinesa conseguir ter sucesso em um mercado que é famoso por ser difícil para carros importados, ela pode ter êxito em qualquer lugar.

O comprometimento da BYD para encontrar sucesso no Japão estava em exibição no mês de outubro, quando ela convidou concessionárias de carros de todo o país para uma coletiva em um hotel de Tóquio.

De acordo com um participante, Wang Chuanfu, fundador da companhia, fez uma aparição surpresa no evento, causando agitação.

Wang, que lidera uma organização de 600 mil pessoas, raramente faz discursos fora da China. Mas naquele dia, “ele falou de forma entusiasmada sobre sua estratégia para o Japão por mais de 1 hora”, disse o participante.

A BYD vendeu 2,08 milhões de veículos nos 3 primeiros trimestres do ano, aumentando o volume de vendas globais em 75% ante o mesmo período do ano passado. No terceiro trimestre, a BYD ficou apenas a 3,4 mil unidades atrás em superar a líder em VEs Tesla.

Agora, a BYD está ocupada aumentando exportações, prestando atenção particular a veículos de passageiros no Japão.

Após entrar no mercado em julho, a meta é vender 30 mil VEs anualmente no Japão até 2025, de acordo com várias concessionárias. A BYD planeja dominar uma rede de 100 concessionárias até aquele ano, o que significa que cada uma venderia 300 unidades.

A meta pode ser ambiciosa, visto que a indústria de automóveis japonesa considera concessionárias que vendem 200 veículos por ano bem acima da média.

A BYD comercializa carros em mais de 70 países, mas grande parte das vendas são operadas através de distribuidores localmente controlados. No Japão, a BYD construirá uma rede de concessionárias por conta própria.

O Dolphin da BYD começou a ser vendido em setembro, com preço inicial de ¥3,63 milhões (US$25 mil) e roda 400Km por carga.

Quando questionado sobre por que a BYD está investindo no Japão, onde a população está encolhendo, Liu Xueliang, gerente geral para a região Asia-Pacífico e presidente da BYD Japan, disse que a companhia “levará o que aprendeu no Japão e espalhará por toda a Ásia e o resto do mundo”.

“Se a BYD conseguir vender no Japão, um mercado automotivo avançado, então ela receberá suporte no mundo”, disse Takeshi Miyao, CEO na empresas de pesquisa de indústria Carnorama Japan.

Isso indica que o Japão “é um portal para sucesso”, acrescentou Miyao.

Fonte: Asia Nikkei

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