JPCZ é a causa da nevasca em Hokuriku e em outras regiões

Conforme a previsão, já começou a nevar em ampla área, especialmente em Hokuriku e Kyushu. Mas, em outras regiões a neve cobriu várias cidades e montanhas.

Cidade de Toyama às 10h30 de quinta-feira, com visibilidade comprometida por causa da neve (NHK)

Até mesmo nas áreas onde não costuma nevar tanto, como nas províncias de Saga e Nagasaki, no amanhecer de quinta-feira (21) a paisagem estava branca. Não foi diferente em Toyama, com flocos caindo intensamente.

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Até as 11h foram registrados acúmulos de 20 centímetros em Shirakawa (Gifu), 9cm em Kita Hiroshima (Hiroshima) e 6cm em Sado (Ishikawa), mas em ampla área do país foram confirmadas queda de neve.

Conforme as previsões anteriores, o motivo é a forte frente fria sobre o país, especialmente sobre Kyushu e Hokuriku. Só para ter uma ideia, nos dias anteriores a temperatura a 1,5 mil metros de altitude foi de -6ºC, mas desta vez é de -12ºC.

Portanto, a previsão meteorológica indica que nas 24 horas até o começo da tarde de sexta-feira (22), os acúmulos máximos de neve sejam de:

  • 70cm em Hokuriku
  • 60cm em Hokkaido e Niigata
  • 50cm em Tokai, Kansai e Chugoku
  • 40cm em Tohoku
  • 15cm no norte de Kyushu
  •  5cm no sul de Kyushu

Por causa da faixa de nuvens que produzem neve, da Zona de Convergência de Massa de Ar Polar do Mar do Japão (JPCZ), sobre Hokuriku, parte de Kansai e Chugoku, as províncias como Fukui, Ishikawa, Toyama, parte de Quioto, Hyogo e Osaka, Shimane, Yamaguchi e Hiroshima, estarão sob neve pesada até sábado, segundo a previsão da Agência de Meteorologia do Japão (AMJ). 

A JPCZ se estende entre Hokuriku a Kyushu (mapa da neve em tempo real da AMJ)

O frio se tornou rigoroso pois as temperaturas máximas caíram para um dígito, de Tokai a Kyushu, como 8ºC em Nagoia, 7ºC em Osaka, 4ºC em Hiroshima e 3ºC em Fukuoka. As cidades de Kobe e Nara tiveram a primeira neve desta temporada, na manhã de quinta-feira.

Pedidos e recomendações por causa da neve e nevasca

A AMJ pede à população que tenha cuidado com os efeitos do acúmulo de neve e no trânsito, nas rodovias com camada de gelo, bem como com os possíveis cortes de energia e avalanches.

Além disso, o Ministério da Terra, Infraestrutura, Transporte e Turismo (MLIT) e a AMJ aconselham as pessoas das regiões com neve intensa que se abstenham de sair sem necessidade urgente. Se for inevitável ter que dirigir, é preciso usar correntes ou pneus de neve. Além disso, antes de sair recomenda-se verificar as condições das estradas a percorrer.

O que levar sem falta no carro, caso necessite dirigir durante a nevasca (Tenki)

Fontes: AMJ, NHK, JNN, Tenki e WeatherNews

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Variante JN.1 da Covid: OMS projeta rápida propagação global

Publicado em 21 de dezembro de 2023, em Notícias do Mundo

A OMS está atualmente rastreando várias variantes de interesse ligadas à ômicron, embora nenhuma delas seja considerada preocupante.

O vírus que causa a Covid está mudando constantemente e algumas vezes isso leva ao desenvolvimento de novas variantes (ilustrativa/banco de imagens)

Uma subvariante da cepa ômicron do coronavírus foi classificada como “variante de interesse” pela Organização Mundial da Saúde (OMS) devido a sua “propagação que cresce rapidamente”.

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A JN.1 foi encontrada em muitos países, incluindo Índia, China Reino Unido e EUA.

O risco ao público é atualmente baixo e vacinas atuais continuam a oferecer proteção, diz a OMS.

Entretanto, ela alerta que a Covid e outras infecções podem aumentar neste inverno.

Vírus respiratórios como a influenza, vírus sincicial respiratório (VSR) e pneumonia infantil também estão em alta no Hemisfério Norte.

O vírus que causa a Covid está mudando constantemente e algumas vezes isso leva ao desenvolvimento de novas variantes.

A ômicron foi a globalmente dominante por certo tempo.

A OMS está atualmente rastreando várias variantes de interesse ligadas à ômicron, incluindo a JN.1, embora nenhuma delas seja considerada preocupante.

Contudo, a JN.1 está se espalhando rapidamente em muitos cantos do mundo.

“Antecipa-se que essa variante pode causar mais casos de coronavírus em meio a um aumento de outras infecções virais e bacterianas, especialmente em países que entram no inverno”, disse a avaliação de risco da OMS.

Ainda há evidência limitada sobre o quão capaz a JN.1 pode contornar a imunidade oferecida pelas vacinas, diz a OMS.

Não há relatos de pessoas ficando mais doentes com essa variante comparada com as anteriores.

Contudo, mais estudos são necessários para trabalhar o impacto sobre a saúde, diz a OMS, visto que o número de países que reporta dados sobre pessoas que dão entrada em hospitais com Covid diminuiu muito.

Fonte: BBC

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