A Nike anunciou em 15 de fevereiro um corte de cerca de 2% de sua força de trabalho global, ou mais de 1,6 mil empregos para reduzir gastos enquanto a demanda por seus calçados está sob pressão.
Aluguéis e taxas de juros mais caros levaram clientes a cortarem gastos com produtos de alto valor, fazendo com que companhias como a Nike e Adidas alertassem que estavam reduzindo seus pedidos através de canais no atacado.
Em dezembro passado, a Nike esboçou um plano de economia de US$2 bilhões nos próximos 3 anos, que incluiu apertar a fornecimento de alguns produtos e reduzir camadas de gerenciamento.
Os custos incluiriam cerca de US$450 milhões em despesas com demissões no terceiro trimestre. A Nike tinha um quadro de funcionários de cerca de 83,7 mil desde 31 de maio de 2023.
A Nike também perdeu um pouco de espaço para marcas mais novas como a Hoka e a On Holding da Decker Outdoor, visto que os calçados dessas empresas agradam clientes que buscam estilos atraentes e inovadores.
O Wall Street Journal, o primeiro a divulgar a notícia sobre as demissões da Nike, disse que os cortes começariam em 16 de fevereiro e uma segunda fase seria concluída até o fim do trimestre atual.
As demissões não impactarão funcionários em lojas e centros de distribuição, ou aqueles em equipes de inovação, de acordo com a reportagem.
Fonte: U.S. News