Na terça-feira (27) terminou o julgamento do réu peruano Antony Edgard Hide La Rosa (ラ・ロサ・ビテ・エドガルド・アントニー), 37 anos, acusado de incendiar o apartamento onde viviam as duas brasileiras, depois de estrangulá-las, em 30 de dezembro de 2015.
As vítimas de assassinato foram Kimberly Akemy Amarilha Maruyama,27, e Michelle Maruyama, 29, que moravam em um apartamento de um conjunto habitacional na cidade de Handa (Aichi).
O juiz presidente do Tribunal Distrital de Nagoia (Aichi) condenou os crimes dizendo que “a dor da família enlutada que perdeu as suas entes queridas é imensurável”, e em seguida proferiu a sentença de prisão perpétua.
Destacou ainda que as consequências desses crimes poderiam ter sido muito mais graves se a descoberta do incêndio ocorresse mais tarde, pois haveria alto risco de ferir outros residentes.
Concluiu-se que o réu peruano tinha problemas de relacionamento com a ex-companheira, uma das vítimas, um dos motivos do assassinato. Além disso, ele estava nas proximidades do prédio quando ocorreu o incêndio.
Nessa noite, ele foi pego pela polícia com as duas filhas da vítima no carro dela, as quais teriam dito sobre o panorama do crime durante o interrogatório. O juiz também apontou o fato do réu La Rosa ter retirado as duas filhas do apartamento, mostrando que estava em plenas faculdades mentais.
A defesa manteve a posição de inocência do peruano neste julgamento, mas a acusação havia solicitado prisão perpétua. A defesa não informou se irá recorrer ou não da sentença.
Fontes: Nagoya TV, Asahi, Tokai TV e NHK