Os militares dos EUA e da Coreia do Sul realizarão um exercício militar conjunto entre segunda-feira (4 ) e 14 deste mês, em preparação para uma emergência na Península Coreana, denominada “Escudo da Liberdade”.
O exercício, na Coreia do Sul, está programado para incluir 48 manobras de campo, aproximadamente o dobro da primavera passada, incluindo bombardeios, disparos reais e interceptação de mísseis de cruzeiro, e supostamente visa responder à ameaça nuclear da Coreia do Norte.
Vários países do Comando das Nações Unidas, um grupo formado para proteger a Coreia do Sul, também apoiarão o exercício – incluindo Austrália, Bélgica, Canadá, Colômbia, França, Reino Unido, Grécia, Itália, Nova Zelândia, Filipinas e Tailândia.
Além disso, em relação aos porta-aviões nucleares, aos bombardeiros estratégicos e outras armas estratégicas dos EUA, aos quais a Coreia do Norte se opõe fortemente, a agência de notícias sul-coreana Yonhap News relata: “Há a possibilidade de que eles sejam enviados para a Península Coreana durante o período de exercício”.
Essa ação deverá enfraquecer o líder norte-coreano Kim Jong Un, que no passado reagiu a exercícios militares conjuntos com mais agressão, incluindo testes de disparo de mísseis balísticos e mísseis de cruzeiro.
Em Janeiro, Kim Jong-un declarou que a Coreia do Norte já não procuraria a unificação pacífica com a vizinha do Sul e ordenou a demolição de uma estátua que simboliza esse objetivo. Também procura definir a Coreia do Sul como o seu adversário estrangeiro mais hostil na Constituição.
Fontes: NHK e The Hill