O custo de matéria-prima vem aumentando devido ao clima atípico no exterior, levando ao contínuo aumento de preços de produtos como chocolate e azeite.
Combinado com altos custos de mão de obra e logística, um fardo pesado foi colocado sobre o consumidor.
A Meiji anunciou na sexta-feira (22) que aumentará os preços de um total de 67 produtos, incluindo o “Kinoko no Yama” e o “Takenoko no Sato”, assim como o carê de embalagem retort, com início em 26 de março. O conteúdo de quatro produtos de chocolate será reduzido, com seus preços subindo efetivamente.
Os preços de fábrica de nove produtos, incluindo carê em embalagem retort e sopas, também subirão em cerca de 8% a 17% em 1º de abril. Cinquenta e quatro produtos de chocolate e chicletes ficarão mais caros em 3% a 33% a partir de 1º de junho.
Esse é o primeiro aumento para produtos do chocolate desde outubro passado. A Meiji sempre tomou a posição em ser relutante ao aumento de preços, mas ela começou a passar o custo mais caro aos consumidores.
A razão por trás disso é o aumento do preço dos grãos de cacau, a matéria-prima do chocolate.
Na Costa do Marfim e Gana, os principais fornecedores de cacau, produtores enfrentaram colheitas pobres devido ao clima atípico.
Os preços de importação de azeite também estão aumentando devido a uma onda de seca na Espanha e em outros países onde as azeitonas, a principal matéria-prima para o óleo vegetal, são produzidas.
Principais fabricantes de óleo de cozinha, incluindo o Nisshin Oillio Group e o J-Oil Mills Inc., planejam aumentar os preços para uso comercial em até 80%, com início em maio.
Em fevereiro, a Saizeriya Co., operadora da rede de restaurantes de comida italiana, aumentou os preços do azeite extra virgem (500ml) vendido em suas lojas de ¥850 para ¥1,2 mil.
Fonte: Yomiuri