A moeda americana está fortalecida no Brasil também, mesmo após a intervenção do Banco Central (BC) na terça-feira (2), a primeira desde 2022.
Segundo a Agência Brasil, “o dólar comercial encerrou esta terça-feira vendido a R$ 5,058, com queda de apenas 0,02%. A cotação chegou a cair para R$ 5,03 por volta das 11h, após o BC ter leiloado US$ 1 bilhão em swap cambial (venda de dólares no mercado futuro). A divisa, no entanto, voltou a acelerar à tarde, chegando a R$ 5,06 por volta das 14h45, antes de fechar na estabilidade”.
Foi a maior depreciação do real brasileiro desde outubro do ano passado.
Na quarta-feira (3), o mercado de câmbio fechou em R$ 5,04 por dólar. Essa valorização da moeda americana se deve à expectativa de juros mais altos nos EUA, com a tendência de que investidores globais destinem seus recursos. Assim como acontece no Japão, o fluxo de recursos para o Brasil deve cair.
Diante do atual quadro, fazer uma remessa financeira de 100 mil ienes do Japão para o Brasil, equivale a R$ 3.324. Se o câmbio fosse de 1 dólar a ¥120, mesmo com R$5,04, o total dessa remessa seria de R$ 4.200, uma diferença de quase mil reais.
Portanto, enquanto a moeda japonesa estiver enfraquecida, com tendência a piorar, o valor da conversão para o real é prejudicado.
Fonte: Agência Brasil