Como não há barulho, outros sons e sentidos se tornarão mais evidentes, oferecendo uma grande oportunidade para experimentar o matcha, uma das especialidades do cafe (ilustrativa/banco de imagens)
Nos últimos poucos anos, enquanto Japão segue em direção a um futuro mais acolhedor e abrangente, podemos observar espaços bem distintos abertos em todo o país.
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O notável Dawn Avatar Robot Cafe de Tóquio inclui robôs garçons controlados remotamente por trabalhadores deficientes ou que não podem sair de casa, enquanto um outro com um conceito igualmente interessante acaba de abrir em Osaka.
Conhecido como Shojo Cafe, esse novo espaço convida as pessoas a desfrutarem de certa paz e silêncio, visto que conversas ou música não são permitidas.
Entretanto, o silêncio obrigatório não é apenas destinado a acalmar os nervos da clientela. Muitos funcionários no local são surdos ou têm algumas deficiência auditiva, então o silêncio também é uma maneira dos clientes vivenciarem coisas a partir das perspectivas dessas pessoas.
O Shojo Café é gerenciado pela AB Possible, uma empresa que trabalha para criar ambientes abrangentes que acomodam deficiências.
Pede-se que aos clientes que evitem conversar, mas você pode escolher se comunicar por escrito, ao apontar no menu ou usar língua de sinais. O uso do Google Tradutor é encorajado se você não é proficiente em japonês.
Como não há barulho, outros sons e sentidos se tornarão mais evidentes. Isso oferece uma grande oportunidade para experimentar o matcha, uma das especialidades do cafe.
Você pode até explorar e tentar preparar seu chá sozinho e, uma vez concluído, poderá apreciar a bebida com um wagashi (doce tradicional japonês) especial pedido em uma loja de Kanazawa.
Para aqueles que quiserem aprender o básico da língua de sinais, o Shojo oferece aulas após o fechamento do estabelecimento. As aulas são destinadas a serem informais e relaxadas e cada uma custa ¥2 mil por pessoa, incluindo uma xícara de matcha.
O Shojo Café está aberto diariamente das 11h às 18h. Toque aqui para abrir o mapa.
Fonte: Time Out