Aposentadoria: obrigatoriedade da inscrição no sistema público do Japão

O governo irá tomar medidas para que todos os estrangeiros residentes no Japão se inscrevam no sistema público de pensão ou aposentadoria.

Foto ilustrativa de pessoa com cédulas de ienes (PM)

Na terça-feira (11), o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar do Japão (MHLW) anunciou uma política para garantir que os estrangeiros que imigram para o país sejam obrigados a inscrever-se no sistema público de pensões (aposentadoria). 

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Embora a inscrição seja obrigatória, há casos de pessoas que não aderem, por isso o Serviço de Pensões do Japão (Japan Pension Service) irá renovar o sistema por volta de outubro. 

Se um residente estrangeiro não responder aos pedidos de adesão dentro de um determinado período de tempo, a organização obterá informações do registro básico de residente para sua inscrição, obrigatoriamente.

Até o momento, a verificação é feita quando o residente estrangeiro no Japão chega a uma certa idade, para ver se estava coberto e são tomados os procedimentos para a sua aposentadoria.

Além de fazer com que os estrangeiros cumpram as suas obrigações de contribuir, o governo tem como objetivo criar uma base econômica que lhes permita continuar a viver sem problemas financeiros após a aposentadoria

Acordo de bilateralidade entre Japão e Brasil

De acordo com a pesquisa sobre a situação da participação na pensão (aposentadoria) pública de 2019, 4,4% dos estrangeiros que vivem no Japão, com idade entre 20 e 59 anos, não estão cobertos, o que é superior a 0,1% dos japoneses da mesma faixa etária. 

Ao parecer alguns estudantes internacionais e trabalhadores independentes não estão cobertos.

Vale lembrar que os dois países – Japão e Brasil – têm um acordo de bilateralidade, por isso, o contribuinte brasileiro residente no país, se beneficia.

Fontes: Tokyo Shimbun e Nikkei 

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Casos de bactéria ‘comedora de carne’ se espalham rapidamente no Japão

Publicado em 11 de junho de 2024, em Sociedade

Houve 977 casos da doença causada pela bactéria chamada streptococcus pyogenes. Ela pode ocasionalmente levar à necrose de membros e falência múltipla dos órgãos.

Imagem em 3D da Streptococcus pyogenes (ilustrativa/banco de imagens)

A síndrome do choque tóxico estreptocócico (STSS – Streptococcal Toxic Shock Syndrome), uma doença potencialmente fatal causada por uma bactéria “comedora de carne”, está se espalhando rapidamente no Japão, com casos no primeiro semestre deste ano já ultrapassando o registro de 2023, disse nesta terça-feira (11) o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas (NIID).

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Houve 977 casos da doença causada pela bactéria chamada streptococcus pyogenes que é geralmente associada à faringite estreptocócica, mas ocasionalmente leva à necrose de membros e falência múltipla dos órgãos.

Os casos de pessoas infectadas já ultrapassaram as 941 do ano passado, o número anual mais alto levantado desde o início de relatos obrigatórios em 1999, de acordo com o NIID.

Por província, Tóquio registrou o maior número de casos a 145. Infecções de cepas mais virulentas e contagiosas da bactéria estão cada vez mais sendo relatadas, principalmente na região Kanto, disse o instituto.

Ken Kikuchi, professor especializado em doenças infecciosas na Universidade Médica das Mulheres de Tóquio, disse que feridas nos pés são particularmente suscetíveis à infecção por bactéria estreptocócica, e pequenos ferimentos como bolhas e pé de atleta podem ser pontos de entrada.

Pode-se levar 48 horas da infecção até a morte em pacientes idosos, disse ele.

“Febre alta acompanhada por delírio ou inchaço rápido de feridas são sinais perigosos”, e atenção médica imediata deve ser buscada, acrescentou ele.

Fonte: Mainichi

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