Japão busca mais visitantes estrangeiros, apesar de problemas com turismo em excesso

No ano passado, o Japão recebeu mais de 25 milhões de turistas do exterior, em parte sustentado pela suspensão das restrições da era da pandemia.

Turista fotografando no Santuário Yasaka em Quioto (ilustrativa/banco de imagens)

O chefe de turismo do Japão disse na quinta-feira (20) que sua meta ambiciosa de atrair 60 milhões de turistas estrangeiros por ano – mais do dobro do nível atual – está bem dentro do alcance, apesar as preocupações crescentes com o turismo em excesso.

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No ano passado, o Japão recebeu mais de 25 milhões de turistas do exterior, em parte sustentado pela suspensão das restrições da era da pandemia, de países como Coreia do Sul, Singapura e EUA.

Ichiro Takahashi, chefe da agência de turismo do Japão, reconheceu que a meta anteriormente anunciada de 60 milhões continua “difícil”, mas enfatizou que está dentro do âmbito da possibilidade.

Mais de 3 milhões de turistas visitaram o Japão pelo terceiro mês consecutivo em maio, de acordo com estatísticas do governo divulgadas na quarta-feira (19).

Entretanto, um influxo de turistas no Japão reacendeu preocupações sobre turismo em excesso (overtourism) nos últimos meses, com residentes reclamando de seus comportamentos por vezes indisciplinados e falta de etiqueta.

A cidade de Himeji (Hyogo) estava entre governos locais que recentemente manifestaram frustrações.

Himeji está considerando quadruplicar o valor do ingresso em seu famoso castelo para turistas estrangeiros, divulgou a mídia local.

Um outro ponto de inflamação em torno do turismo em excesso é o Monte Fuji, onde um novo portão de controle de multidões foi instalado ao longo de sua trilha popular.

A medida seguiu uma rara ação tomada no mês passado por uma cidade furiosa, a qual bloqueou a vista do vulcão com uma grande tela preta, em uma tentativa de impedir a presença de turistas famintos por fotos.

Fonte: Japan Today

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Hotel em Quioto recusa entrada de hóspede, cita elo militar

Publicado em 21 de junho de 2024, em Sociedade

A cidade de Quioto emitiu uma orientação administrativa para o hotel na quinta-feira (20), citando potenciais violações da lei.

O incidente ocorreu em junho quando o hotel recusou a reserva do homem israelense (ilustrativa/banco de imagens)

Um hotel em Quioto recusou acomodar um hóspede israelense, identificando-o unilateralmente como membro militar.

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A cidade emitiu uma orientação administrativa para o hotel na quinta-feira (20), citando potenciais violações da Lei de Negócios de Hotéis.

De acordo com a cidade de Quioto, o incidente ocorreu em junho quando o hotel recusou a reserva do homem, assumindo que ele tinha elos militares.

Na segunda-feira (17), a cidade recebeu um relato de que uma publicação na mídia social estava se espalhando, indicando que acomodação havia sido negada a um homem israelense. Mediante investigação, o hotel admitiu o ato.

Negar acomodação sem uma razão legítima pode violar a Lei de Negócios de Hotéis, levando a cidade a emitir orientação administrativa na quinta-feira (20), exigindo medidas para evitar uma recorrência.

A operadora do hotel reconheceu a recusa, mas se negou a fornecer mais detalhes.

Fonte: News on Japan, MBS

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