Nissan fechará fábrica na China

A montadora japonesa enfrenta competição de preço intensa e alta da popularidade de veículos elétricos fabricados por marcas locais.

A montadora japonesa enfrenta competição de preço intensa na China (banco de imagens)

A Nissan Motor Co. fechará sua fábrica de carros de passageiros na província de Jiangsu, na China, disseram na sexta-feira (21) pessoas com conhecimento do assunto

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A montadora japonesa enfrenta competição de preço intensa e alta da popularidade de veículos elétricos (VEs) fabricados por marcas locais.

Como seus homólogos japoneses, a Nissan vem enfrentando dificuldades com declínio nas vendas no terceiro maior mercado de automóveis do mundo.

A planta em Changzhou é capaz de produzir cerca de 130 mil unidades anualmente, contando por aproximadamente 10% da produção da Nissan na China, disseram as fontes.

A fábrica, que entrou em operações em novembro de 2020, deve encerrar operações na sexta-feira, e a produção de veículos esportivos utilitários (SUVs) feitas na planta será transferida para uma outra da Nissan na China, de acordo com as fontes.

A Nissan opera 8 fábricas na China através de sua parceria com a estatal Dongfeng Motor Corp., com uma capacidade de produção total de cerca de 1,6 milhão de unidades por ano.

O fechamento da planta segue a decisão da Mitsubishi Motors para descontinuar a produção de veículos no país no ano passado.

A Honda Motor Co. também está reduzindo sua força de trabalho de produção integral na China.

A participação de mercado de montadoras japonesas na China diminuiu de 23,1% em 2020 para 12,1% desde maio deste ano, enquanto aquela de marcas locais subiu de 38,4% para 61,3% no mesmo período, de acordo com a Associação da China de Fabricantes de Automóveis.

Fonte: Mainichi

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Japão busca mais visitantes estrangeiros, apesar de problemas com turismo em excesso

Publicado em 21 de junho de 2024, em Sociedade

No ano passado, o Japão recebeu mais de 25 milhões de turistas do exterior, em parte sustentado pela suspensão das restrições da era da pandemia.

Turista fotografando no Santuário Yasaka em Quioto (ilustrativa/banco de imagens)

O chefe de turismo do Japão disse na quinta-feira (20) que sua meta ambiciosa de atrair 60 milhões de turistas estrangeiros por ano – mais do dobro do nível atual – está bem dentro do alcance, apesar as preocupações crescentes com o turismo em excesso.

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No ano passado, o Japão recebeu mais de 25 milhões de turistas do exterior, em parte sustentado pela suspensão das restrições da era da pandemia, de países como Coreia do Sul, Singapura e EUA.

Ichiro Takahashi, chefe da agência de turismo do Japão, reconheceu que a meta anteriormente anunciada de 60 milhões continua “difícil”, mas enfatizou que está dentro do âmbito da possibilidade.

Mais de 3 milhões de turistas visitaram o Japão pelo terceiro mês consecutivo em maio, de acordo com estatísticas do governo divulgadas na quarta-feira (19).

Entretanto, um influxo de turistas no Japão reacendeu preocupações sobre turismo em excesso (overtourism) nos últimos meses, com residentes reclamando de seus comportamentos por vezes indisciplinados e falta de etiqueta.

A cidade de Himeji (Hyogo) estava entre governos locais que recentemente manifestaram frustrações.

Himeji está considerando quadruplicar o valor do ingresso em seu famoso castelo para turistas estrangeiros, divulgou a mídia local.

Um outro ponto de inflamação em torno do turismo em excesso é o Monte Fuji, onde um novo portão de controle de multidões foi instalado ao longo de sua trilha popular.

A medida seguiu uma rara ação tomada no mês passado por uma cidade furiosa, a qual bloqueou a vista do vulcão com uma grande tela preta, em uma tentativa de impedir a presença de turistas famintos por fotos.

Fonte: Japan Today

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