
Queda de telhado e objetos por causa do terremoto, na cidade de Miyazaki (JNN)
O terremoto de magnitude 7,1 que ocorreu em Hyuga-Nada, na costa da província de Miyazaki, na tarde de quinta-feira (8), foi um sismo reverso que ocorreu na fronteira entre as placas tectônicas, uma do arquipélago japonês, e a outra do Mar das Filipinas, uma zona de subducção.
A tensão estava acumulada na placa tectônica do lado terrestre do Japão. Quando a deformação atinge seu limite, a tensão é liberada e ocorre uma colisão com a outra placa tectônica, nesse caso das Filipinas, o que causou a ocorrência do terremoto.
O megaterremoto Nankai Trough, de magnitude 8 a 9, deverá ocorrer em um futuro próximo, causado pelo movimento (afastamento ou colisão) dos limites entre as duas placas tectônicas. Com essa ocorrência aumentou a probabilidade de acontecer o temido megaterremoto.
Artigos relacionados

Infográfico do mecanismo: Sankei
Mas, ele não ocorreu desta vez porque a área do movimento foi relativamente pequena e a uma profundidade rasa, tendo como consequência o tsunami.
Logo depois, a Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) iniciou investigações sobre a possível relação com um potencial megaterremoto, o que gerou pela primeira vez o aviso de “informações extraordinárias do terremoto Nankai Trough”, mobilizando o governo, os governadores de cada uma das 29 províncias e os prefeitos das 707 cidades que seriam afetadas em maior ou menor grau com os desastres.
Veja o tremor de intensidade 6 fraca que durou pouco mais de 30 segundos.
Fonte: Sankei







