Sétimo tufão do ano pode fazer curso para parte de Tokai e Kanto

Com a formação do 7.º tufão do ano, são dois em curso, pois um deles se transformou em ciclone tropical.

Possível curso do recém-formado tufão de número 7 (AMJ)

A Agência de Meteorologia do Japão (AMJ) informou que o ciclone tropical se transformou no 7.º tufão do ano, às 3h de terça-feira (4), sobre o Oceano Pacífico, ao sul do Japão

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Foi nomeado como Ampil, proposto pelo Camboja e deriva do nome de uma fruta da família das leguminosas.

Está com 998 hPa, tem 385 quilômetros de diâmetro e se move a 20 quilômetros por hora, em direção norte-nordeste. Ou seja, em direção à região Kanto, como estimativa, mas sua área de tempestade poderá afetar uma parte de Tokai, entre sexta-feira (16) e sábado (17). É possível que ganhe potência e se torne em um forte. 

Possível curso do tufão Ampil (Tenki)

Mas, ainda se trata apenas de previsão, por isso dependendo das condições climáticas o tufão Ampil poderá mudar de curso e de potência. Em todo caso, para quem está com viagem programada para esses dias precisa ficar atento ao movimento dele.

Os demais tufões

Situação dos tufões e do ciclone tropical na terça-feira (AMJ)

Por outro lado, o tufão Maria, de número 5, voltou a ser ciclone tropical no mesmo horário e data em que se formou o 7.º do ano. Ele passou sobre a região Tohoku no dia anterior e foi a causa das chuvas torrenciais. 

Já o sexto do ano, o tufão Son-Tihn, está no leste do Japão e se move a 30 km/h, e, sentido ao noroeste do país. Depois disso, deverá voltar a se transformar em ciclone tropical, por volta das 3h de quarta-feira (14). No início, a previsão era de que poderia se aproximar da região Tohoku.

Fontes: Tenki e WeatherNews  

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Executivo japonês da rede Aeon é condenado em Myanmar

Publicado em 13 de agosto de 2024, em Ásia

O chefe da divisão de mercadorias foi detido por vender arroz a preços até 70% mais altos do que o nível determinado por autoridades.

Um executivo do empreendimento conjunto da rede japonesa de supermercados Aeon Co. em Myanmar foi condenado a 1 ano de prisão e multado na segunda-feira (12), de acordo com fontes diplomáticas, após sua detenção por ter violado as regras sobre preços de arroz do país sob regime militar.

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Hiroshi Kasamatsu, de 53 anos, chefe da divisão de mercadorias da Aeon Orange Co., está detido para interrogatório em Yangon desde 30 de junho. Ele foi indiciado em 11 de julho pelo governo militar.

De acordo com os militares, que dominam o país desde a expulsão do governo civil em um golpe de estado em fevereiro de 2021, Kasamatsu foi detido por vender arroz a preços até 70% mais altos do que o nível determinado por autoridades.

O caso de Kasamatsu marca a primeira condenação de um funcionário de uma companhia afiliada japonesa sobre suas atividades corporativas.

A repressão rara sobre um estrangeiro por violar regulamentos de preços ocorreu apesar da decisão do Japão de não impor sanções sobre os militares ou indivíduos associados e grupos após o golpe, ao contrário de países ocidentais.

Respondendo ao caso, a Embaixada Japonesa em Myanmar disse que continuará a pedir que o grupo militar libere Kasamatsu assim que possível.

Acredita-se que ele esteja detido na Prisão Insein de Yangon, notória por suas condições desumanas e abrigar prisioneiros políticos, assim como aqueles com acusações graves.

A mídia local reportou que dezenas de comerciantes em Myanmar de produtos essenciais como arroz e combustível foram detidos em maio e junho por violar regulamentos de preços, com muitos ainda não liberados.

Antes de Kasamatsu, 2 jornalistas japoneses foram detidos em Myanmar após o golpe de estado.

Um foi detido em abril de 2021 e liberado no mês seguinte após ser indiciado, enquanto o outro foi preso em julho de 2022 e solto em novembro daquele ano após ter sido considerado culpado.

Myanmar solta executivo da Aeon, dizem fonte diplomáticas

Myanmar liberou um executivo japonês que foi condenado a 1 ano de prisão por violar os controles de preços de arroz no país.

Fontes diplomáticas dizem que Hiroshi Kasamatsu foi libertado de uma instalação em Yangon na noite de segunda-feira (12) após cerca de 1 mês e meio em detenção. Sua condição de saúde é boa.

Myanmar confirmou à rede NHK que Kasamatsu foi solto, mas não disse o motivo.

Ele foi indiciado por violar regras de preços. Um tribunal transmitiu sua sentença na segunda-feira.

Preços de alimentos e medicamentos vêm subindo em Myanmar desde  o golpe militar há 3 anos. Para colocar rédeas na inflação, militares impuseram preços fixos e detiveram pessoas acusadas de violar as regras.

Fonte: Mainichi, NHK

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