Falhas em hospitais forçaram mais de 500 pacientes a desistirem de transplantes de órgãos

Um total de 3.706 pessoas não pôde receber transplantes no ano passado, incluindo os 509 casos que foram atribuídos a problemas em hospitais.

A pesquisa analisou as razões pelas quais transplantes de órgãos não foram realizados (ilustrativa/banco de imagens)

Um total de 509 pacientes no Japão teve que desistir de transplante de órgãos no ano passado porque hospitais não tinham capacidade de realizar tais procedimentos, mostrou na terça-feira (24) uma pesquisa do Ministério da Saúde.

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Essa foi a primeira vez que o governo conduziu uma pesquisa de averiguação sobre o assunto.

A pesquisa analisou as razões pelas quais transplantes não foram realizados para 192 órgãos de 131 pessoas que haviam sido declaradas com morte cerebral.

Um total de 3.706 pessoas não pôde receber transplantes no ano passado, incluindo os 509 casos que foram atribuídos a problemas em hospitais, como falta de funcionários e espaço insuficiente em unidades de terapia intensiva para operações do tipo.

As 509 pessoas englobavam 53 que tiveram que desistir de transplante de coração, 364 de pulmão, 15 de fígado, 55 de pâncreas, 5 de rins e 17 de intestino delgado.

Sob o sistema atual, pacientes podem se registrar em apenas um hospital para receber transplantes de órgãos, em princípio.

O ministério apresentou a um painel de especialista um projeto de revisão que inclui permitir que pacientes se registrem em vários hospitais.

Ele planeja elaborar um plano sobre o assunto em breve.

Fonte: Japan Times

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Nova espécie de água-viva, sem tentáculos, descoberta em Okinawa

Publicado em 26 de setembro de 2024, em Sociedade

Ainda é possível descobrir novos seres vivos no mar, como foi o caso dessa água-viva sem tentáculos.

Nova espécie de água viva, vista de frente e de cima (reprodução do art. científico da Kuroshio)

A pesquisa sobre a descoberta de uma nova espécie de água-viva sem tentáculos, em Kume, na costa de Itoman (Okinawa), foi publicada como artigo científico em uma revista acadêmica, em 29 de agosto deste ano, informou o jornal Yomiuri na quarta-feira (25).

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O Instituto de Pesquisa Biológica Kuroshio, de Otsuki (Kochi); o Minemizu Photo Office, de Shimizu (Shizuoka); e o Aquário Kujukushima Umi Kirara, de Sasebo (Nagasaki), realizaram um projeto em Okinawa, devido à descoberta de uma água-viva na costa da ilha.

Descobriu-se que se trata de uma espécie nova, a qual recebeu o nome japonês シライトトンボダマクラゲ por ser parecida com um coral branco (シライト) e uma conta de vidro ( トンボダ), mas o nome científico escolhido foi Tregouboviopsis gemmula.

Essa nova espécie de água-viva sem tentáculos foi coletada em 2018 pelo pesquisador-chefe do Kuroshio, Sho Toshino e seus colegas. O tamanho é pequeno, com cerca de 5 milímetros, e tem o formato de um sino transparente.

Intrigado, o pesquisador-chefe Toshino pesquisou artigos e livros e descobriu que, embora uma água-viva parecida tenha sido encontrada em águas próximas à China, no Japão foi a primeira.

Como se assemelhava à água-viva coletada em Okinawa, uma comparação de sua morfologia revelou que essa não tinha o tentáculo bucal. O pesquisador e seus colegas concluíram que, embora os dois indivíduos sejam parentes, são espécies diferentes, portanto foi classificada como uma nova.  

“A história de vida de ambas as espécies é completamente desconhecida, por isso gostaríamos de continuar coletando e pesquisando-as para obter uma visão mais detalhada de sua ecologia”, disse o pesquisador-chefe.

Fontes: Yomiuri e Kuroshio

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