O réu brasileiro, mentor e executor do latrocínio (FNN), e à dir. a vítima (CBC TV)
O juiz do julgamento dos 3 brasileiros acusados de envolvimento e latrocínio da Roseli Almeida Aihara, 46 anos, no prédio de apartamentos onde vivia, na cidade de Suzuka (Mie), deu o seu veredicto no Tribunal Distrital de Tsu (Mie), na segunda-feira (16).
O então marido da vítima fatal e réu Demerson Almeida Prates (プラテス・アルメイダ・デメルソン), 50, que morava em Yokkaichi (Mie), acusado de mentor e executor do latrocínio, recebeu a condenação de prisão perpétua ou por tempo indeterminado, pelo crime cometido em 3 de maio do ano passado. A acusação apresentou provas do assassinato usando um machado e o roubo da bolsa contendo a carteira, para usar o cartão de crédito e o dinheiro da vítima.
“Ele planejou o crime e a matou porque achou que seria uma boa ideia se livrar dela”, apontou o juiz.
A sentença do juiz foi a mesma proposta pela acusação. “Ele foi o principal culpado que executou o latrocínio da vítima com forte intenção assassina e merece condenação extremamente severa”, proferiu o magistrado.
Outros dois réus, filha e genro
Local do crime (arquivo da CBC TV)
Em relação ao namorado da filha mais velha, o réu Lucas Haruyuki Hakozaki (ハコザキ・ルカス・ハルユキ), 24, visto como cúmplice do sogro, ouviu do juiz a condenação a 20 anos de reclusão. O seu papel nesse crime foi pegar a bolsa da vítima, que era a sua sogra.
Outra cúmplice, a filha mais velha do casal, Kimberly Kaori Almeida Aihara (アイハラ・アルメイダ・キンベリ・カオリ), 27, ouviu do juiz a sentença de 15 anos de prisão, por ter feito o papel de vigiar a mãe de dentro do carro e avisar o pai quando chegasse.
“Sob as instruções do réu Demerson, eles dividiram seus papéis e cooperaram para executar o crime. Foi um ato brutal no qual eles repetiram incansavelmente os ataques horríveis sem prestar qualquer atenção à sua resistência”, justificou o juiz.
A defesa não informou que os 3 réus condenados irão recorrer dos respectivos veredictos.
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Fontes: NHK, Chunichi, Sankei, CBC TV e FNN
