Sede da montadora (NHK)
A montadora Mazda, com sede em Hiroshima, anunciou na terça-feira (22) que irá recrutar 500 funcionários em tempo integral, na faixa etária entre 50 e 61 anos, para demissão voluntária ou aposentadoria antecipada.
Explicou que dará suporte aos funcionários que almejam recolocação. O motivo para essa decisão é o ambiente de negócios incerto devido à eletrificação da indústria automotiva e às respostas às políticas comerciais.
O recrutamento será realizado sob o nome “Sistema de Apoio à Segunda Carreira”. Os requisitos para se candidatar ao programa são estar trabalhando na empresa por mais de 5 anos consecutivos, a faixa etária, mas não podem ser funcionários das linhas de produção.
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Serão realizados 4 recrutamentos até 2026, e o programa será encerrado quando chegar aos 500 candidatos. Eles receberão indenização adicional pela rescisão e assistência para a recolocação no mercado. A Mazda não divulgou os valores individuais das sobretaxas nem o custo total do recrutamento de demissões voluntárias ou de aposentadoria antecipada.
A Mazda foi bastante afetada pelas tarifas adicionais sobre automóveis importados impostas pelo governo Trump. Nos Estados Unidos, principal mercado da montadora, as vendas em 2024 totalizaram 424.379 unidades, enquanto as fábricas nacionais produziram apenas 105.598 unidades, com a maioria das unidades sendo exportadas do Japão e do México.
Diretora da Mazda esclarece que começou a considerar isso em 2022
No entanto, a diretora executiva responsável por recursos humanos, Tomiko Takeuchi, declarou em uma coletiva de imprensa online na quarta-feira que “começamos a considerar isso em 2022, quando anunciamos nossa (atual) política de gestão.
Ela não foi introduzida em vista da situação atual”, destacou. “Este é um programa que apoia o desenvolvimento de carreira fora da empresa e é diferente da aposentadoria voluntária ou antecipada”, complementou.
Em 2001, quando o desempenho da Mazda se deteriorou após a bolha econômica, estava passando por uma reestruturação sob a égide da Ford Motor quando implementou a demissão voluntária e cortou cerca de 2,2 mil funcionários.
Fontes: Yomiuri, Nikkei e NHK
