A criança e o smartphone: conselhos para os pais

Confira algumas dicas para ensinar as crianças a utilizarem o smartphone com responsabilidade.

Imagem ilustrativa

O smartphone é como uma parte de nosso corpo: importante e integrante. Mas isso não significa que não devamos tomar o devido cuidado em relação às pequenas telinhas retangulares que enchem nossos olhos de informações, fotos e posts dos nossos conhecidos e afins.

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Já é um problema para os adultos se manterem seguros durante e fora do uso, já que nosso corpo pode estar em outro lugar, mas nossa mente continua conectada com o smartphone. Então, como podemos manter as crianças, filhos, netos, sobrinhos e outros seguros e ligados nos perigos do dispositivo com poder de magnetizar nossos olhos a ele?

Confira pequenas e importantes dicas:

Segurança: Utilize serviços de filtros de Internet (não de Instagram)

Uma criança sem conhecimento que navega pelos mares da Internet é quase um cego em tiroteio. Ela será bombardeada de informações de todos os lados, algumas virão de forma instantânea, outras um pouco mais lentas, mas deve-se tomar cuidado, pois tudo na Internet é muito rápido.

Para proteger seu filho, utilize os serviços de filtros de Internet. Esses filtros geralmente limitam o uso em três áreas do smartphone: “Aplicativos”, “Wi-Fi” e “Serviços de Internet”. Agora, você deve estar se perguntando: “Por que tem Wi-Fi e serviços de Internet nessas áreas?”. Elementar, meu caro papai ou mamãe! Quando seu filho está em casa, você não quer que ele utilize apenas os gigas permitidos pela empresa telefônica, afinal de contas, o plano de gigas é limitado.

Logo, o Wi-Fi é uma opção mais vantajosa quando se está em casa e poder limitar o uso do aparelho do seu filho dentro da sua rede Wi-Fi de sua casa é um poder grandioso.

Além disso, existem muitos aplicativos perigosos, que se mostram bonitos e inofensivos, mas só querem seus dados pessoais. Por isso, nunca deixe seu filho baixar apps fora das lojas oficiais, como a App Store da Apple e Google Play do Android.

Algumas dicas de aplicativos de filtragem: Kaspersky SafeKids (para iPhone e Android) e SecureTeen Parental Control (para iPhone e Android).

Regras que devem ser estabelecidas:

  • Utilizar serviços de filtragem
  • Apenas permitir instalar aplicativos pagos e outros com a permissão dos pais (e nunca dar a senha do cartão de crédito e da conta da app store para criança se quem for pagar não for ela)

Mídias Sociais: ensine seu filho a não compartilhar suas redes sociais e se proteger do fogo

O maior uso dos smartphones talvez seja as redes sociais. As crianças gostam de compartilhar suas opiniões, fotos, insatisfações, fofocas e vídeos no Facebook, Twitter, Whatsapp, LINE, Snapchat, Instagram e outros.

Contudo, é difícil até para os adultos se manterem longe dos problemas. As redes sociais podem ser fontes de bullying, logo ensine e oriente seus filhos a não atacarem os outros e não criarem uma situação desagradável com seus amigos e conhecidos.

E ainda, as crianças geralmente cedem muito facilmente suas informações pessoais nas mídias sociais. Ensine para as crianças que nome completo, endereço, número de telefone, fotos, nome da escola inscrita e outras informações pessoais são muito importantes para ceder a qualquer um. Tanto que as redes sociais como o Facebook permitem o usuário escolher para quem suas informações serão mostradas (como melhores amigos, amigos, conhecidos ou familiares).

No Twitter, é muito fácil uma pequena fagulha se transformar em uma fogueira. Uma simples observação pode se transformar em um incêndio e se espalhar pela vasta floresta da Internet. Oriente seu filho a não fazer comentários ofensivos nas redes sociais, já que os perfis podem estar públicos e qualquer pessoa pode visualizar as informações e comentários.

Pode parecer loucura, mas se deve tomar cuidado com as fotos tiradas, mesmo quando se está em casa. Deve-se tomar cuidado com fotos tiradas na janela de casa que mostram alguma placa que identifique as proximidades. Parece paranoia, mas qualquer medida de segurança é importante. Os pedófilos e criminosos conseguem a identificação da pessoa nos pequenos deslizes.

Regras que devem ser estabelecidas:

  • Não escrever nem enviar mensagens agressivas para as outras pessoas
  • Não publicar informações pessoais e íntimas nas redes sociais
  • Não tirar fotos que comprometam a integridade e identidade

Utilização: estipule horários e regras e dê o exemplo

A velocidade da luz não se compara com a velocidade de aprendizado das crianças. Entretanto, elas são como uma esponja com defeito: elas absorvem as coisas muito rapidamente, mas não conseguem filtrar com eficiência. E o celular não é exceção. Se horários e regras não forem determinados, ela irá usar toda hora o dia inteiro.

Caso você não queira deixar seus filhos caírem na magia da hipnose dos smartphones, ensine-os o autocontrole. Diga para eles que durante as refeições, conversas, passeios e lição de casa, o smartphone deve estar trancado a sete chaves e selado, sendo utilizado apenas para emergências.

Mas não adianta apenas falar. O tão famoso “faça o que eu digo, não faça o que eu faço” não funciona tão bem assim, afinal, um gesto vale mais que mil palavras. Dê o exemplo para seu filho! Ensine que uma conversa falada durante o jantar é muito mais importante do que a conversa no Whatsapp com os amigos e que um momento gasto com a família é muito mais prazeroso que responder a tweets.

Mas não se estresse. É praticamente impossível você viver sem Internet e celular, senão viramos homens da caverna. Controlar tudo o que seu filho fará também não é uma solução muito prática. Permita seu filho ter um momento mais prazeroso e recompensas de vez em quando.

Uma forma é estabelecer espécies de contratos com seu filho. Além dele aprender responsabilidade, ele vai começar a se mover para conseguir o que quer. Estabelecer a regra de que ele só será permitido realizar o download de um jogo após o término da lição de casa é uma boa! Ele acabará aprendendo que se ele não fizer sua parte do trato, não terá recompensas.

Regras que devem ser estabelecidas:

  • Oriente-os sempre sobre os perigos reais do smartphone
  • Seja participativo e os ensine a respeitar as regras estipuladas

Custo: prepare-o a administrar seus dados

Uma coisa que acontece em muitos casos é a criança extrapolar a tarifa de dados brincando muito com o celular.

Ensine-o sobre os custos do celular, começando pelo preço do aparelho, e o preço mensal a se pagar com a tarifa do plano de dados, e o oriente a administrar a quantidade de dados e ligações que ele pode fazer para não ultrapassar o limite.

Todos gostamos de ver vídeos nas redes sociais e no YouTube. Entretanto, é preciso ensinar as crianças a não verem muitos vídeos na rua, fora da Wi-Fi de casa. Diga a ele que o plano de transmissão de dados é limitado, e que, se ultrapassar o limite, o prejuízo será descontado da mesada dele.

Regras que devem ser estabelecidas:

  • Utilizar o Wi-Fi de casa para fazer donwload de arquivos, músicas e vídeos
  • O excesso do pagamento deverá ser descontado da mesada da criança
Fonte: Inc

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Hanko/Inkan: parte notável na vida no Japão

Publicado em 20 de março de 2017, em Cultura Japonesa

Entenda sobre os carimbos (hanko) no Japão, os principais tipos e o uso correto.

(Imagem: Nippon)

Os estrangeiros quando chegam ao Japão pela primeira vez, têm que se acostumar com as diferenças culturais, e um ponto que muitos estranham são os carimbos pessoais.

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Carimbos pequenos, circulares ou quadrados imersos em tinta vermelha são usados ao invés de uma assinatura em vários tipos de documentos no Japão, variando desde simples folhas de entrega a documentos oficiais, como formulário para abertura de uma conta bancária e registros de casamento.

Regularmente, os japoneses validam documentos no dia a dia, assim como formulários oficiais, com o hanko. Esses carimbos, que têm o mesmo peso de uma assinatura em outros países, têm o nome da pessoa ou da organização gravado neles. Geralmente com formatos redondos ou quadrados, eles são molhados em almofadas de tinta vermelha chamadas de shuniku e pressionados em documentos para deixar marcas conhecidas como *inkan (* falando precisamente, o inkan é a marca deixada de uma impressão, mas no dia a dia japonês, a palavra inkan é frequentemente usada como um sinônimo para hanko, de acordo com o site Nippon).

No Japão, governos e grupos influentes, como templos, dependeram de carimbos desde os tempos antigos, mas foi até uma lei ter sido aprovada no início da era Meiji (1868-1912) a qual estabeleceu um sistema nacional para registro e certificação em que carimbos pessoais se tornaram amplamente usados em toda a sociedade. Nos tempos modernos, assinaturas estão se tornando mais comumente aceitas, contudo, muitos tipos de formulários oficiais ainda exigem um natsuin (carimbo afixado).

Carimbos diferentes para ocasiões diferentes

Comumente, as pessoas têm 3 tipos de hanko: um registrado oficialmente (jitsuin), um para transações bancárias padrão (ginkoin), e um para uso no dia a dia (mitomein).

Dentre esses, o jitsuin carrega a maior autoridade legal e é exigido para certos negócios, como compra de imóveis ou veículos, transferência de títulos ou propriedade ou tomar um empréstimo. Qualquer pessoa maior de 15 anos, incluindo cidadãos estrangeiros residindo legalmente no Japão, pode registrar oficialmente um carimbo junto à prefeitura da cidade que reside. Ao fazer o registro, autoridades locais emitem ao portador um cartão de inkan que pode ser usado para imprimir um certificado que prova a posse do carimbo, ajudando a prevenir fraudes.

Afixar um carimbo pessoal é o método preferido para autorizar documentos (Imagem: Nippon)

Frequentemente, bancos exigem que os clientes registrem um ginkoin ao abrir uma conta. Enquanto esses carimbos específicos para contas se mantenham como norma, muitos institutos online e com sede no exterior também aceitam assinaturas, e algumas das principais financiadoras do Japão estão usando sistemas biométricos.

O mitomein serve para transações comuns como preenchimento de formulários em prefeituras e recebimento de encomendas do serviço de entrega e dos correios. Ao contrário de mais variedades oficiais, que são geralmente feitas sob encomenda, esses hanko usados no dia a dia estão amplamente disponíveis em papelarias e lojas de ¥100.

Residentes estrangeiros no Japão podem escolher entre gravar seu nome em alfabeto romano ou katakana. Há várias lojas que até reproduzem a pronúncia de nomes estrangeiros usando kanji.

É comum “bater o inkan” em faturas ao receber pacotes de encomendas (Imagem: Nippon)

Uma seleção de carimbos

Uma tendência é presentear as pessoas, em ocasiões como aniversários e casamentos, com carimbos decorados. Carimbos decorados com strass ou feitos com verniz e papel washi para saturar o sentimento japonês tradicional são populares, particularmente entre as mulheres. A decoração também se estende aos porta-carimbos (pequenos estojos para carregá-los), com os usuários mais jovens aficionados por personagens bem conhecidos combinando temas tanto para o estojo como para o hanko. Carimbos esculpidos de chifre de búfalo de água são geralmente a preferência dos homens pela sua aparência vibrante.

Carimbos com design colorido

Pessoas que precisam de um carimbo ou querem fazer um hanko comemorativo como um souvenir podem usar máquinas automáticas localizadas em lojas selecionadas da Tokyu Hands para produzir um carimbo personalizado em 30 minutos por cerca de ¥1.000. Lojas da popular rede de desconto Don Quijote oferecem máquinas similares que permitem aos clientes escolherem o material para o seu hanko – os preços variam entre ¥500 a ¥5.000 – produzindo um carimbo em 5 a 10 minutos.

Máquina automática para fazer hanko no Don Quijote (Imagem: Wikimedia)

A loja de artigos de papelaria Ginza Itoya lançou um serviço de hanko para turistas há alguns anos que reproduz nomes estrangeiros em kanjis foneticamente equivalentes. Pelo preço que varia entre ¥1.500 a ¥4.200, os clientes podem usar até 4 caracteres em seus carimbos, e a loja vai fornecer significados. Certos tipos de carimbos também vêm com um estojo para carregar.

O canto do hanko na loja Ginza Itoya (Imagem: Nippon)

Com várias maneiras de usar e apreciar os carimbos, é fácil ver o porquê eles continuam sendo um parte notável na vida no Japão.

Fonte e imagens: Nippon

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