Em discussões de gestão de trabalho sobre a limitação dos trabalhos suplementares e zangyo (hora extra) com penalidades que o governo planeja introduzir, a Confederação Japonesa dos Sindicatos (JTUC – Rengo) pede que o limite de zangyo seja de “menos de 100 horas por mês” em épocas movimentadas, enquanto a Federação Japonesa de Organizações Econômicas (Keidanren) se opôs ao pedido da Rengo, alegando que esse limite atrapalharia a gestão das empresas. Espera-se que a discussão continue até semana que vem.
A Keidanren e a Rengo estabeleceram a premissa de “720 horas anuais” em épocas movimentadas e outros, e concordaram no ajuste da “média de 80 horas por 2 a 6 meses” mais “100 horas por mês” em relação às normas que permitem que o limite de 45 horas de zangyo seja excedido durante até 6 meses.
Entretanto, em relação ao limite de zangyo nas épocas movimentadas, que é o principal foco das discussões, a Rengo reivindica a mudança de “menos de 100 horas por mês”, pois é inferior à “linha de morte por trabalho excessivo”. Por outro lado, a Keidanren criticou essa mudança pois, levando em consideração a gestão das empresas, o limite de “100 horas” seria bom para ambos os lados.
Devido a isso, o acordo entre ambas as partes dificilmente se resolveria até a meta inicial estipulada para sexta-feira (10), espera-se que as duas organizações resolvam esse assunto na “Conferência de Implementação das Reformas Trabalhistas”, na próxima sexta-feira (17).
Fonte: NHK News