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Fabricante produzia remédios para gripe a partir da mistura de substâncias chinesas não licenciadas com água. Veja mais.
De acordo com o Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar (MHLW), a “Yamamoto Kagaku Kougyou”, fabricante de medicamentos de Wakayama, misturava ao paracetamol, ou acetaminofeno (AA), fabricado na empresa, muito utilizado em analgésicos antipiréticos, a mesma substância de produção chinesa barata sem licença com água para completar a quantidade do frasco, e vendia o medicamento para empresas farmacêuticas.
Segundo empresa de pesquisa privada, apenas duas empresas produzem o AA no Japão, e a “Yamamoto Kagaku” representa aproximadamente 80% do mercado. As empresas farmacêuticas utilizam o AA para a produção de remédios para gripe, que eram fornecidos amplamente para hospitais e farmácias. Após o MHLW ter descoberto o caso, todos os produtos da empresa foram confiscados.
Segundo os responsáveis, a Yamamoto Kagaku utilizava materiais produzidos nos EUA e produzia AA na fábrica de Wakayama. Contudo, a empresa importava outros AA baratos da China, misturava-os em sua receita e os entregava para outras empresas. Especialistas julgam que o objetivo era reduzir os custos e aumentar a produtividade.
O MHLW e a Província de Wakayama começaram as investigações em maio deste ano, quando a suspeita de violação da constituição surgiu.
A Yamamoto Kagaku explicou para o MHLW que, há alguns anos, a empresa misturava os componentes chineses em 10 a 20% de seus produtos para suprir a demanda.
Até o momento atual não foram relatados casos de danos à saúde e problemas na qualidade dos produtos chineses utilizados pela empresa.
O MHLW segue investigando a data exata em que os produtos chineses começaram a ser misturados nas receitas do AA. A Yamamoto Kagaku declarou que “não é o momento de realizar qualquer comentário”.
Segundo a Província de Wakayama, que cedeu a permissão de fabricação para a Yamamoto Kagaku, caso não restem dúvidas sobre a violação da constituição, pode ser dada a ordem de eliminação ou recall dos produtos, além do aperfeiçoamento dos negócios ou até sua suspensão.
A província declarou que pretende realizar a punição administrativa da empresa brevemente, em consulta com o MHLW.
Segundo um funcionário da Yamamoto Kagaku, “agora nosso chefe está ausente e não sabemos de mais detalhes, porém, no mês passado, é verdade que a província de Wakayama e o MHLW fizeram uma avaliação da empresa. Atualmente, toda a fabricação de produtos está confiscada. ”
Fonte: NHK News e Asahi Shimbun