Príncipe Naruhito disse que vai se dedicar “de corpo e alma” ao trabalho como imperador

O Príncipe Herdeiro Naruhito disse que vai se dedicar “de corpo e alma” ao trabalho como imperador quando assumir o Trono do Crisântemo. Veja mais.

O Príncipe Herdeiro Naruhito (Mainichi)

O Príncipe Herdeiro Naruhito disse que vai se dedicar totalmente ao papel de Imperador do Japão, como seu pai, quando assumir o Trono do Crisântemo.

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“Vou me dedicar de corpo e alma a cada função”, disse Naruhito.

O parlamento japonês aprovou uma lei especial na sexta-feira (9) permitindo ao atual imperador, Akihito, abdicar ao trono dentro de 3 anos.

Em agosto passado, Akihito expressou indiretamente seu desejo de abdicar ao trono, dizendo que sua idade e saúde podem começar a limitar sua habilidade para cumprir seus deveres.

Nenhuma data específica foi anunciada, mas autoridades planejam uma abdicação no final de 2018, quando Akihito completar 85 anos e seu reinado estiver no 30º ano. Akihito seria o primeiro imperador a abdicar ao trono em 200 anos.

Naruhito disse que entende e respeita os sentimentos de seu pai.

“Enquanto serve há muitos anos como um símbolo para as pessoas, o imperador tratou suas tarefas de forma extremamente séria, levando cada uma delas próxima ao coração e buscando de forma sincera como seu papel ideal deveria ser”, disse Naruhito.

Naruhito, de 57 anos, que é o filho mais velho do imperador Akihito e o primeiro na linha de sucessão ao trono, fez os comentários a um grupo de jornalistas na terça-feira (13) antes de uma viagem à Dinamarca que marca 150 anos de laços diplomáticos.

O príncipe herdeiro disse que visitas ao exterior são excelentes oportunidades para promover compreensão mútua e amizade, além de ser um dos papéis mais importantes da família real. Seu pai Akihito e sua mãe, a princesa Michiko, têm consciência da história e relações entre o Japão e os países que eles visitaram e pensaram seriamente sobre como eles poderiam promover a amizade, salientou Naruhito.

Fonte e imagem: Mainichi

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Japão faz alerta aos seus cidadãos que viajam à China

Publicado em 15 de junho de 2017, em Ásia

Veja os alertas que o Japão emitiu para os cidadãos que pretendem viajar a China.

Um dos alertas que o Japão fez aos viajantes foi em relação a tirar fotografias de certos locais (imagem ilustrativa)

O Japão está fazendo uma alerta aos viajantes que vão para a China em relação a tirar fotografias e se envolver em outra atividades que poderiam levantar suspeitas, visto que o país está intensificando suas medidas repressivas sobre espionagem.

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Atualmente, a China tem 12 cidadãos japoneses detidos sob suspeita de espionagem. O número de detenções aumenta para 78 quando aqueles presos por outras acusações, como tráfico de drogas, estão incluídos. Embora o governo japonês não divulgue as detenções de seus cidadãos no país, acredita-se que o número seja particularmente alto na China.

Viajantes são encorajados a não registrarem imagens de local algum além dos pontos turísticos

A China adotou uma lei contra espionagem em 2014 e, em abril, a cidade de Pequim lançou uma recompensa pelo fornecimento de informações sobre tal ato. Em maio, o Ministério de Relações Exteriores do Japão atualizou sua homepage para aumentar a conscientização entre os viajantes.

Fotografar instalações militares na China, como portos, assim como pontes e estruturas perto da fronteira com a Coreia do Norte, podem ser interpretados como atos de espionagem. Alguns visitantes do Japão que registram imagens de manifestações realizadas por civis e grupos da minoria foram forçados pelas autoridades chinesas a deletar os dados, ou os equipamentos eram confiscados.

Algumas construções podem não parecer militares e certos portos são usados tanto por civis como entidades militares. Os viajantes são encorajados a não registrarem imagens de local algum além dos pontos turísticos.

O Ministério de Relações Exteriores também está alertando contra a realização de pesquisas geológicas sem permissão ou entrada em áreas restritas. “Não está claro o que constitui um ato de espionagem na China, e precaução é necessária para evitar atrair suspeita”, salienta o ministério.

Soube-se no mês passado, segundo a reportagem da Nikkei, que trabalhadores de uma empresa de pesquisa geológica da província de Chiba haviam sido detidos na China. A empresa emitiu uma declaração dizendo que seus funcionários estavam realizando o mesmo trabalho que sempre fizeram.

Possível sentimento anti-Japão e manifestações na China

O Ministério de Relações Exteriores também está alertando os viajantes japoneses a ficarem atentos sobre um possível sentimento anti-Japão ou manifestações.

Este ano marca o 80º aniversário do incidente da ponte de Marco Polo, que ocorreu em julho de 1937 – a batalha entre o Exército Nacional Revolucionário Chinês e o Exército Imperial Japonês que desencadeou a Guerra Sino-Japonesa – e o Massacre de Nanjing que teve início em 13 de dezembro do mesmo ano.

Fonte: Nikkei
Imagem: Bank Image

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