Novo método de contrabando de ouro no Japão

Contrabandistas estão usando um novo método de entrar com barras de ouro no Japão. Veja mais.

Contrabandistas estão escondendo barras de ouro atrás das paredes dos banheiros de aeronaves de empresas aéreas de baixo custo (NHK)

Suspeita-se que contrabandistas estejam usando um novo método de entrar com barras de ouro no Japão ao escondê-las atrás das paredes dos banheiros de aeronaves de empresas aéreas de baixo custo (LCC na sigla em inglês) que fazem tanto rotas domésticas como internacionais.

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No dia 9 de julho, dezenas de quilos de barras de ouro foram encontradas escondidas atrás das paredes do banheiro de um avião de passageiros da Vanilla Air que havia aterrissado no Aeroporto Internacional de Kansai (Osaka) vindo de Taiwan.

Acredita-se que os painéis das paredes tenham sido removidos de antemão. Segundo fontes, funcionários da empresa aérea inspecionaram 11 de suas outras aeronaves e encontraram modificações similares em 4 delas. Segundo eles, os parafusos que mantinham os painéis no lugar haviam sido alterados para que saíssem com facilidade. Em alguns casos, os painéis foram encontrados ligeiramente fora de alinhamento.

No passado, contrabandistas já usaram fita adesiva para fixar barras de ouro na planta de seus pés ou as esconderam em compartimentos de baterias de notebooks.

A aeronave em que o ouro foi encontrado em 9 de julho iria seguir viagem para o Aeroporto de Amami (Kagoshima) após chegar de Taiwan no Aeroporto de Kansai. Empresas aéreas de baixo custo costumam usar o mesmo avião tanto para voos domésticos como internacionais, sendo que não é incomum para as aeronaves fazerem ambas as rotas em um único dia.

Em voos internacionais, exige-se que os passageiros passem pela alfândega nos aeroportos, contudo, nos domésticos, não há necessidade.

A Vanilla Air disse que já tomou medidas para consertar as paredes de todas as suas aeronaves e que seus funcionários vão intensificar o monitoramento inflight.

Segundo o ex-capitão da Japan Airlines e crítico de aviação, Hiroyuki Kobayashi, é natural que as LCCs usem suas aeronaves o máximo possível. Ele disse que as comissárias de bordo conduzem verificações frequentemente.

Fonte e imagem: NHK

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Parto sem dor e com segurança para a mamãe

Publicado em 24 de julho de 2017, em Saúde, Bem-Estar e Cotidiano

Atualmente 60% dos partos sem dor são realizados em clínicas, o que requer atenção, alerta a sociedade médica.

Tendência de aumento do parto sem dor no Japão (Flickr)

A Associação dos Ginecologistas e Obstetras do Japão-JAOG divulgou o resultado de uma pesquisa realizada no país, no ano passado. O tema foi o parto sem dor (無痛分娩, lê-se mutsuu bunben), procedimento feito com anestesia para aliviar as dores do parto normal. Descobriu-se que 60% dos partos sem dor são realizados em consultórios ou clínicas pequenas, informou o noticiário da NHK.

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A sociedade médica de ginecologistas e obstetras informou também que nos últimos anos, esse tipo de parto apresenta tendência de crescimento. Quando realizado de forma segura proporciona conforto para a mulher. Caso contrário, pode colocar a vida dela em risco, como acontecem acidentes por conta da anestesia. E esses podem chegar tirar a vida da mulher.

Poucos casos de parto sem dor

Soube-se há tendência de aumento para esse tipo de parto, correspondente a fatia 5,2% de todos os partos realizados no ano anterior. O questionário foi encaminhado para 2.400 instituições e 40% delas responderam. Dentre essas, 60% são consultórios ou clínicas pequenas.

Segundo o levantamento feito pelo jornal Asahi, em 8 anos, foram realizados 1.443 partos sem dor, até julho deste ano. “Não há crescimento dos acidentes ou incidentes envolvendo o parto sem dor. A proporção em relação aos outros tipos de parto não muda muito. Não foi observado aumento de acidente só dos partos sem dor”, diz a matéria de 11 deste mês.

O doutor Osamu Ishiwata, presidente da sociedade médica de ginecologistas declarou “o parto sem dor realizado de forma correta é seguro. Mas ele pode ter consequências como intoxicações ou complicações por conta da anestesia. Em um consultório ou clínica pequena não se consegue lidar com isso. Há necessidade desses locais trabalharem em conjunto com um hospital”.

A associação pretende fazer uma análise mais detalhada e apresentar um relatório para a sociedade.

Médico e presidente da JAOG em entrevista sobre o parto sem dor em clínicas pequenas e consultórios (NHK)

Fontes: JAOG, NHK e Asahi
Fotos: Flickr e NHK

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