Em 2015, 1 em cada vinte bebês no Japão nasceu através de tratamento de fertilização in vitro, resultando em um número recorde de nascimentos, mostrou um registro recente.
O crescimento ascendente no número de tratamentos de fertilização in vitro poderá continuar no país, onde casais estão cada vez mais recorrendo a tratamento para infertilidade, visto que mais pessoas estão casando tarde, de acordo com especialistas.
De acordo com a pesquisa conduzida pela Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Japão, um recorde de 424.151 fertilizações in vitro foram realizadas em 2015, resultando em 51.001 nascimentos, também uma alta de todos os tempos.
O número total de crianças que nasceu através de tratamento de fertilização in vitro alcançou cerca de 482.600 em 2015 desde o primeiro nascimento de um bebê no país em 1983 através da técnica medicamente assistida.
Das que passaram por tratamento no ano reportado, mulheres de 40 anos ou mais contaram por cerca de 40 por cento.
A pesquisa mostrou que dar à luz se torna cada vez mais difícil com a idade, visto que a porcentagem de mulheres que têm sucesso situou-se a 21.5% aos 30 anos, 18.4% aos 35, 9.1% aos 40 e 4.5% aos 42.
“Há uma necessidade de expandir o auxílio fiscal e suporte para a criação dos filhos, permitindo que as mulheres recebam tratamento de infertilidade mais cedo”, disse Osamu Ishihara, professor da Universidade Médica de Saitama, especializado em obstetrícia e ginecologia.
Com auxílio para tratamento de infertilidade, considerado cada vez mais importante em lidar com o baixo índice de natalidade, no ano passado, o governo expandiu subsídios para fertilização in vitro e outras formas de tratamento, dobrando a quantia máxima para casais realizarem sua primeira tentativa a 300.000 ienes ($2.760). Os subsídios são em função do rendimento.
A pesquisa cobriu cerca de 600 membros da Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Japão em todo o país.
Fonte: Japan Times Imagem: Bank Image