Os EUA e Israel anunciaram na quinta-feira (12) a saída da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Os EUA criticaram a postura anti-israelita da entidade. Após a declaração de saída dos EUA, Israel elogiou a decisão e resolveu sair da Unesco.
No mesmo dia, o Departamento de Estados dos EUA comunicou a decisão para o órgão. O comunicado dizia: “O Departamento de Estado comunica à Diretora-Geral Irina Bokova a decisão da saída dos EUA da Unesco e o pedido de nomeação de observadores permanentes.
Essa decisão não foi tomada ligeiramente, e mostra a preocupação dos EUA com a estagnação da Unesco, a necessidade para reformas fundamentais na organização, e o contínuo viés anti-Israel na Unesco.”
Segundo o Departamento de Estado dos EUA, após a saída oficial em dezembro deste ano, os EUA irão permanecer na Unesco como “observadores”. O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu elogiou essa “decisão brava e moral” e publicou em seu Twitter que o país estava realizando os preparativos para a saída da Unesco juntamente com os EUA.
Segundo a NHK News, os EUA já haviam saído em 1984 da Unesco por tendências esquerdistas e desperdícios financeiros. Em 2003, os EUA voltaram para o órgão. Em 2011, com a entrada formal da Palestina, o presidente Obama congelou a contribuição de fundos.
A diretora-geral informou em seu Twitter que lamenta profundamente a decisão dos EUA após ter recebido a notificação de Rex Tillerson, secretário de Estado.
Fonte: Huffington Post