Há três anos, a Alta Corte do Japão ordenou ao país a indenização de ¥330 bilhões para trabalhadores que apresentaram câncer no pulmão em indústria da região Sen’nan, ao sul de Osaka, que trabalha com amianto. O julgamento girou em torno do pedido de indenização por atraso nas regulamentações do país.
Regulamentações do governo que obrigam a instalação de dispositivos de escape, considerada a medida mais eficaz para lidar com o amianto, foram instauradas tarde demais, declarou a Alta Corte.
Este foi o primeiro julgamento em que a Alta Corte declarou o país culpado pelos danos à saúde por amianto. O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar (MHLW) havia mostrado concordância em indenizar os indivíduos que trabalhavam na indústria e apresentaram danos à saúde entre 1958 e 1971.
Segundo o ministério, até setembro deste ano, um total de 226 foram indenizadas. Além disso, o ministério decidiu emitir um comunicado incomum para sugerir que os 2.314 trabalhadores ou suas famílias enlutadas que têm a possibilidade de receber a indenização peçam-na em julgamento.
O MHLW enviará um documento explicando os procedimentos de reconciliação para 756 pessoas cujos nomes e endereços foram confirmados juntamente a um comunicado de recomendação de consulta com advogados para as pessoas que possam receber a indenização.
Fonte: NHK News Imagem: Mainichi Shimbun