Tufões podem ficar 20% maiores por causa do aquecimento global

O aquecimento global pode levar à formação de tufões mais fortes que são 20% maiores que os atuais, mostra estudo.

O aquecimento global pode levar à formação de tufões mais fortes que são 20% maiores que os atuais (na imagem ilustrativa, o tufão Talas em sua jornada pelo Japão em 2 de setembro de 2011/Wikimedia – NASA)

Até o final do século, o aquecimento global pode levar à formação de tufões mais fortes que são 20% maiores que os atuais, de acordo com pesquisadores que usam o supercomputador “K”.

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A previsão foi feita por pesquisadores com a Agência Japonesa para Ciência e Tecnologia Marinha e Terrestre (JMASTEC, na sigla em inglês), a Universidade de Tóquio e o Instituto de Pesquisa da Agência Meteorológica do Japão.

Simulações de computador sobre o impacto do aquecimento global indicaram que tufões intensos contarão por uma porção maior de todos os tufões, que vão reduzir em número.

(imagem: Asahi)

No entanto, a mudança antecipada na estrutura de tufões continuou amplamente desconhecida devido à complexidade dos cálculos exigidos, disseram os pesquisadores.

Usando uma simulação numérica conduzida no supercomputador K, Yohei Yamada, pesquisador da JAMSTEC, e seus colegas modelaram a Terra com uma esfera coberta com uma trama de triângulos equiláteros de 14Km por lado.

Eles compararam os tufões de 1979 a 2008 com aqueles que poderão se formar de 2074 a 2104, quando o aquecimento global terá aumentado as temperaturas da superfície do mar a uma média de 1,3 graus.

A simulação mostrou que fortes tufões com até 945 hectopascais em termos de pressão mínima de ar no olho, terão áreas de vento cerca de 23% maiores com velocidades de 43.2Km/h ou mais.

O aquecimento global aumenta o limite de altitude onde nuvens do tipo cumulonimbus podem se desenvolver. Isso ampliará o corpo das nuvens de tufão e aumentará o volume de ar que se expande devido ao aquecimento gerado quando aquelas nuvens são formadas.

Isso reduzirá a pressão do ar e ampliará as áreas de fortes ventos relativas, disseram os cientistas.

Os resultados dessa pesquisa foram publicados no dia 14 de setembro no Journal of Climate dos Estados Unidos.

Fonte: Asahi
Imagem: Asahi, Wikimedia

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Piloto japonês torna-se campeão mundial pela primeira vez na história da RedBull

Publicado em 17 de outubro de 2017, em Notícias do Mundo

Yoshihide Muroya venceu a etapa de corrida aérea de Indianópolis, sagrando-se campeão mundial da RedBull Air Race 2017, no domingo.

Campeão japonês, ao lado dos pilotos Martin Sonka e Peter McLeod do Canadá

O disputado campeonato de corrida aérea RedBull teve um campeão japonês pela primeira vez na história, desde 2003 quando foi criada. O piloto Yoshihide Muroya, 44 anos, venceu a etapa de Indianópolis, no domingo (15), somando os pontos necessários para se tornar campeão mundial de 2017.  

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Muroya beija o chão do local da competição tendo o troféu de campeão ao seu lado e o avião aos fundos

O favorito do campeonato era o piloto Martin Sonka, da Tchecoslováquia, o qual foi deixado para trás por Muroya.

O desfecho do dia foi particularmente intenso, com Muroya a abrir a Final 4. O japonês não só fez uma passagem perfeita, como ainda conseguiu bater o recorde do traçado por mais de um segundo. Uma prestação que deixou bem claro que o piloto sabe bem lidar com a pressão.

Martin Sonka teve de esperar pacientemente antes de tentar bater o tempo de 1:03.026, voando no fim depois das passagens de Matthias Dolderer e Juan Velarde.

Dolderer foi o segundo a sair, mas cedo ficou claro que não ia conseguir alcançar Muroya – acabou a uns expressivos 2.520s do japonês. Velarde também não conseguiu ser mais rápido e foi mesmo pior que Dolderer.

Sonka sabia bem o que tinha de fazer, mas acabou por ter uma manga desastrosa depois de sofrer uma perda de sustentação na manobra vertical em curva. Com um atraso superior a quatro segundos, o piloto tcheco terminou em quarto lugar e entregou o título a Muroya.

Piloto japonês já o favorito para 2018

Muroya fez história ao levar para a Ásia o primeiro título de Campeão do Mundo da Red Bull Air Race. Com quatro vitórias este ano, o japonês é já apontado como o favorito para 2018.

“Esta edição do Campeonato do Mundo foi a mais disputada de sempre e nós partimos de trás, para vencer percorremos um longo e duro caminho. Vivemos aqui um incrível capítulo da história dos esportes motorizados – venci a corrida e também o campeonato. É incrível, ainda não consigo acreditar! Quando vi o meu tempo pensei que o sistema de cronometragem estava avariado, mas não estava. Pensei que não era possível fazer um tempo assim e houve algo que me ajudou muito. Isso só pode ser atribuído aos fãs, à minha família e à minha equipe, estou grato a todos por terem contribuído para este sucesso”, declarou o piloto Muroya.

Assista à corrida que garantiu o troféu de campeão para o piloto japonês campeão 2017.

Aviões a hélice para competir na RedBull Air Race

Concebidos para serem os mais ágeis no ar, os aviões que competem na RedBull Air Race World Championship estão na linha da frente da tecnologia aeronáutica.

Construídos para serem o mais leve possível e oferecerem, ao mesmo tempo, a máxima velocidade, essas aeronaves têm de ser também extremamente robustas e suportar uma pressão até dez vezes superior à força da gravidade (10Gs).

Esses aviões a hélices apresentam uma elevada capacidade de manobra, conseguindo subidas vertiginosas a alta velocidade e com muito pouco esforço – algo que nem os mais modernos aviões a jato conseguem igualar.

Fontes: reprodução da divulgação e Sankei News
Fotos: divulgação

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