Gibi da Turma da Mônica explica cultura da escola japonesa

O gibi educativo, em português, produzido por Mauricio de Sousa, começou a ser distribuído nas escolas japonesas da província de Shiga.

Gibi da Turma da Mônica e a Escola no Japão começou a ser distribuído em Shiga (Mainichi)

A produção do Mauricio de Sousa, 82 anos, criou um gibi original, voltado para as crianças brasileiras residentes no Japão. Ele mostra a cultura japonesa em relação à escola através da Turma da Mônica. É voltado tanto para os pais quantos para as crianças. 

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O gibi especial foi produzido como resultado de uma parceria com o professor japonês Yoshimichi Aoki, de 38 anos, da cidade de Konan (Shiga).

Através da Mônica e seus amigos, o gibi mostra que não se pode usar brincos, por exemplo. Ela, Cebolinha, Magali e Cascão vão para a escola com os tradicionais chapéus amarelos e mochila nas costas.

De forma lúdica e didática, os personagens do Mauricio de Sousa mostram o cotidiano da escola japonesa. Ir junto com os amiguinhos, em turma, caminhando por um trajeto definido para a escola, ensina o gibi.

O objetivo é mostrar como funciona o sistema escolar. Quem sabe, com isso, podem contribuir para a redução do bullying ou das faltas às aulas.

No mês passado já foram distribuídos 20 exemplares para os alunos da classe especial Sakura, onde eles aprendem o idioma japonês, na cidade de Konan.

Foram impressos 2 mil exemplares do gibi de 34 páginas. Está sendo distribuído nas escolas japonesas onde há um grande número de alunos brasileiros matriculados.

Fonte e foto: Mainichi Shimbun

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Banho em águas termais com roupa: prática é mais confortável para alguns estrangeiros

Publicado em 15 de novembro de 2017, em Comportamento

Onsen resorts estão levando em consideração o crescente número de visitantes estrangeiros que não está acostumado à exigência tradicional de entrar nas águas termais sem roupa.

Muitos visitantes estrangeiros não estão acostumados à exigência tradicional de ficar nu ao entrar nas águas termais (imagem ilustrativa)

Ao passarem um dia no Sui Suwako, província de Nagano, os visitantes podem desfrutar de um banho a céu aberto na área de cobertura da pousada que tem a paisagem do Lago Suwa.

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No entanto, ao chegar na entrada de área de banho mista, homens e mulheres, “os visitantes não têm permissão para se banhar sem roupa no local”.

Ao invés disso, a pousada oferece um yuami-gi gratuito, ou vestimenta de banho – uma prática que o local empregou desde sua abertura no ano passado.

A pousada está entre o crescente número de resorts de águas termais que permite aos hóspedes usarem uma vestimenta enquanto se banham, não somente porque cada vez mais japoneses se sentem envergonhados em estarem nus quando homens e mulheres podem usar o mesmo o espaço de banho, mas também por causa do crescente número de visitantes estrangeiros que não estão acostumados à exigência tradicional de que os banhistas fiquem nus nessas instalações.

Enquanto isso, o Takaragawa Onsen Osenkaku, uma pousada em Minakami (Gunma), empresta vestimentas de banho aos hóspedes gratuitamente – um serviço que se tornou bem conhecido através da internet. O hotel atrai cerca de 10 mil visitantes estrangeiros por ano.

“Nosso serviço é popular entre estrangeiros que não usam locais de banheiras como os japoneses fazem, mas querem vivenciar um onsen japonês”, disse o presidente Yoshio Ono.

Na lei não há regulamentos referentes a vestimentas de banho e a questão fica por conta de cada instalação

A ATJ – Agência de Turismo do Japão compilou orientações gerais no ano passado – para pousadas com onsen e outras instalações de banho – sobre como administrar vários casos que envolvem visitantes estrangeiros, sob as quais as operadoras, por exemplo, são encorajadas a pedir aos hóspedes que têm tatuagens que cubram as partes em questão ao colocar vestimentas de banho apropriadas ou usar um adesivo.

A Lei de Casas de Banho Públicas e a de Hotéis e Pousadas estipulam que governos provinciais e cidades designadas estabeleçam ordens específicas sobre moral e higiene em onsen e casas de banho públicas abertas ao público geral. Contudo, não há regulamentos referentes a uniformes ou vestimentas de banho, deixando a questão sob avaliação de cada operadora.

Uma família em vestimenta yuami-gi na área de onsen da cobertura do Sui Suwako, em Nagano (Yomiuri)

A agência, todavia, pede às operadoras que permitam aos hóspedes usarem vestimentas de banho. Ela também estabelece que a entrada de estrangeiros está atualmente sendo rejeitada simplesmente porque as operadoras não têm ideia de como lidar com aqueles com diferentes estilos de vida e bagagem cultural.

O traje de banho também é bem recebido por aqueles que querem esconder cicatrizes de cirurgias ou ferimentos.

No ano passado, o governo da província de Iwate distribuiu cartazes para ajudar o público a entender melhor aqueles que usam trajes de banho para esse propósito. Um crescente número de outros governos locais está realizando medidas similares.

Perguntar com antecedência se o yuami-gi é permitido

“A pessoa deve perguntar com antecedência à instalação se o yuami-gi é permitido”, disse Michio Ishikawa, um crítico sobre onsen e responsável pela Associação de Ciência Regional de Spa, Japão.

Também deve-se perguntar se a instalação fornece ou não trajes de banho aos visitantes. Caso não, traga o seu próprio. De acordo com Ishikawa, algumas operadoras não permitem aos usuários vestirem seus próprios trajes enquanto se banham por questões de higiene e, ao invés disso, querem que eles usem itens vendidos ou alugados por elas.

Fonte: Yomiuri
Imagem:Bank Image, Yomiuri

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