Cigarro aquecido mudou a vida dos fumantes da comunidade

Brasileiros que aderiram ao cigarro aquecido obtiveram melhorias e veem vantagens, tanto na saúde quanto no bolso.

Nova forma de fumar, o cigarro aquecido traz vantagens segundo usuários da comunidade (divulgação)

O Japão é o terceiro país do mundo no consumo de cigarros. E é por esse motivo que empresas que criaram o cigarro aquecido estão fazendo sucesso.

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Uma delas é a Philip Morris, com o lançamento do cigarro aquecido Iqos – pronuncia-se aicos. É um cigarro que não necessita acender com isqueiro. Ele queima dentro de um aparelho eletrônico desenvolvido para quem não quer abandonar o vício ou reduzir os efeitos maléficos do cigarro tradicional.

Segundo a fabricante, sete entre dez dos fumantes Iqos fumavam os tradicionais de outras marcas.

Na comunidade brasileira o número de usuários do Iqos vem aumentando, tanto quanto na sociedade japonesa.

Iqos, da Philip Morris, foi lançado no mundo, em Nagoia, no ano de 2014 (divulgação)

Cigarro aquecido e as vantagens

“Minha esposa já não reclama do cheiro”, conta Wilson, de Mie, depois que passou a utilizar o Iqos. Ele relata que quando entrava em casa ela já sentia o cheiro do cigarro tradicional que fumava antes.

Outra adepta do Iqos há quase 2 meses, Angélica, de Nagoia (Aichi) explica que agora não precisa mais ficar lavando as mãos para tirar o cheiro. “Além disso, o cabelo e as roupas não pegam cheiro”, o que para ela é uma vantagem.

Fumante há anos, Rafael, de Mie, aponta uma outra vantagem. “O pigarro do cigarro tradicional acabou em menos de uma semana”, explica com alegria. 

Os três entrevistados batem o martelo nas vantagens do cigarro aquecido. Menos fumaça, pois o fabricante garante que se reduz a 10%, fim do pigarro, mais disposição para exercícios físicos, a questão do mau cheiro foi eliminada. Outro fator é que cinzeiro só recebe o cigarro aquecido, sem cinzas e sem bituca que costuma ter cheiro acentuado. Além disso, por fumarem menos do que o tradicional, houve uma pequena diferença nos gastos com o cigarro.

Eles alertam para quem costuma dirigir e fumar. Com o dispositivo, o manuseio fica mais difícil.

Saúde do fumante

Por outro lado, ainda não há pesquisas que indiquem que o cigarro aquecido não faz mal à saúde. Afinal, o consumidor ingere nicotina. Com o cigarro aquecido ele deixa de inalar o alcatrão e o papel queimado do cigarro tradicional. Mas, oferece menos riscos à saúde.

Como não tem alcatrão nem papel, o Iqos é aquecido dentro do dispositivo (divulgação)

Em cada inalação de um cigarro normal são inspirados mais de 7 milhões de químicas, apenas porque este arde. Cem dessas químicas foram classificadas como potencialmente ou mesmo prejudiciais para a saúde. Uma forma de consumir nicotina através do cigarro, mas sem o fumo prejudicial, foi essa da Philip Morris. Segundo a empresa, o fumo liberado pelo aquecimento do tabaco a 400 graus centígrados tem menos de 90 a 95% de substâncias prejudiciais que se encontram no seu antepassado.

O Iqos foi lançado no mundo, na cidade de Nagoia, em 2014, simultaneamente em Milão, na Itália. No ano seguinte foi para Portugal, Suíça, Rússia e Romênia.

Onde se pode fumar o cigarro aquecido

Nas grandes cidades há avenidas onde caminhar fumando é proibido. Porém, com o cigarro aquecido pode, pois não há risco de colocar a brasa no olho de uma criança no carrinho, de atingir um cadeirante ou queimar a roupa de alguém.

Vem aumentando estabelecimentos comerciais com área exclusiva para fumantes Iqos, porque o volume de fumaça é infinitamente menor que os tradicionais.

Outras marcas

A Philip Morris foi a primeira entrar no mercado do tabaco aquecido. Mas já há concorrentes como a Japan Tobacco Inc., a BAT ou a Reynolds para competir. Outras marcas no Japão são a Glo, da BAT-British American Tobacco, e Ploom, da JT.

No caso das marcas Glo e da Ploom o cigarro aquecido tem o mesmo tamanho dos tradicionais. Já o da Iqos, o cigarro é bem menor. Uma vez colocado no aparelho, é possível dar 12 inalações.

Para usar o cigarro aquecido é preciso comprar o aparelho. O Iqos custa em torno de 9 mil ienes e o maço do cigarro, com 20 unidades, ¥460.

Diferença de tamanho do dispositivo entre o Ploom e Iqos

O aparelho da marca Ploom custa em torno de 4 mil ienes e o maço de cigarros, com 20 unidades, o mesmo preço do anterior. O aparelho Glo custa cerca de 8 mil ienes e o maço, também com 20 cigarros, tem o mesmo preço dos tradicionais, 420 ienes.

A vantagem do Iqos e Ploom em relação ao Glo é o tamanho do dispositivo. Todos eles precisam de recarga, pois funcionam com uma pequena bateria interna. 

Com eles, os fumantes ganharam uma nova forma de consumir o desejado cigarro, vício provocado pela nicotina. Fica o alerta: no Japão só é permitido fumar depois dos 20 anos.

Glow não tem formato do cigarro tradicional, é um dispisitivo bem maior

Fontes e fotos: divulgação 

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Gibi da Turma da Mônica explica cultura da escola japonesa

Publicado em 15 de novembro de 2017, em Comunidade

O gibi educativo, em português, produzido por Mauricio de Sousa, começou a ser distribuído nas escolas japonesas da província de Shiga.

Gibi da Turma da Mônica e a Escola no Japão começou a ser distribuído em Shiga (Mainichi)

A produção do Mauricio de Sousa, 82 anos, criou um gibi original, voltado para as crianças brasileiras residentes no Japão. Ele mostra a cultura japonesa em relação à escola através da Turma da Mônica. É voltado tanto para os pais quantos para as crianças. 

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O gibi especial foi produzido como resultado de uma parceria com o professor japonês Yoshimichi Aoki, de 38 anos, da cidade de Konan (Shiga).

Através da Mônica e seus amigos, o gibi mostra que não se pode usar brincos, por exemplo. Ela, Cebolinha, Magali e Cascão vão para a escola com os tradicionais chapéus amarelos e mochila nas costas.

De forma lúdica e didática, os personagens do Mauricio de Sousa mostram o cotidiano da escola japonesa. Ir junto com os amiguinhos, em turma, caminhando por um trajeto definido para a escola, ensina o gibi.

O objetivo é mostrar como funciona o sistema escolar. Quem sabe, com isso, podem contribuir para a redução do bullying ou das faltas às aulas.

No mês passado já foram distribuídos 20 exemplares para os alunos da classe especial Sakura, onde eles aprendem o idioma japonês, na cidade de Konan.

Foram impressos 2 mil exemplares do gibi de 34 páginas. Está sendo distribuído nas escolas japonesas onde há um grande número de alunos brasileiros matriculados.

Fonte e foto: Mainichi Shimbun

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