Peça de avião da Korean Air pode ter caído durante voo a Narita

Acidentes similares têm ocorrido repetidamente no Japão e as reguladoras de segurança de voo estão considerando melhorar as medidas para preveni-los.

O aeroporto fechou a pista brevemente para buscar pela peça, mas nada foi encontrado (imagem ilustrativa-Wikimedia/Kentaro Iemoto)

Uma peça da asa de um avião da Korean Air, que partiu do Aeroporto Internacional de Seul, Coreia do Sul, pode ter caído durante um voo com destino a Narita, informou o ministério dos transportes do Japão na quarta-feira (8).

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Constatou-se a ausência de um tubo de borracha de 1 metro de comprimento, 4 centímetros de diâmetro e 300 gramas após o Boeing 777 ter aterrissado no Aeroporto de Narita por volta das 20h45 na terça-feira (7), disseram funcionários do Ministério da Terra, Transporte e Turismo.

Inspeções pós-voo na aeronave descobriram a ausência do tubo de borracha, que era para estar perto de uma aba em uma das asas principais. O aeroporto fechou a pista brevemente para buscar pela peça, mas nada foi encontrado.

Uma porta-voz da Korean Air disse que não houve relatos de quaisquer pessoas feridas e que a peça ausente não é tipicamente uma principal que poderia afetar os voos de forma considerável.

Como programado, a aeronave voou de volta ao Aeroporto de Incheon, oeste de Seul, sem a peça de borracha na manhã de quarta-feira, após breves verificações, disse ela.

Visto que acidentes similares têm ocorrido repetidamente no Japão, as reguladoras de segurança de voo estão considerando melhorar as medidas para preveni-los.

Em setembro, uma placa caiu de um avião da KLM Royal Dutch Airlines e atingiu um carro em movimento em uma estrada na província de Osaka, enquanto uma aeronave da All Nippon Airways perdeu uma peça parecida duas vezes em dois dias durante voos.

Fonte: Japan Today, Kyodo
Imagem: Wikimedia

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São Paulo tem dez casos suspeitos de febre amarela após morte de macacos

Publicado em 9 de novembro de 2017, em Brasil

Catorze pessoas apresentaram os sintomas da doença que incluem febre, dor no corpo e, em alguns casos, diarreia. No entanto, do total de casos suspeitos, 4 já foram descartados.

Fila para vacinação contra febre amarela na Unidade Básica de Saúde no Jardim Peri (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Desde o último dia 21 de outubro, quando teve início a campanha de prevenção contra a febre amarela na zona norte da cidade de São Paulo, 14 pessoas apresentaram os sintomas característicos da doença que incluem febre, dor no corpo e, em alguns casos, diarreia. No entanto, do total de casos suspeitos, quatro já foram descartados e dez estão sob investigação.

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Em entrevista à Agência Brasil, a coordenadora do Núcleo de Doenças Transmissíveis por Vetores e Outras Zoonoses, Vivian Ailt, esclareceu que apenas uma dessas pessoas em observação está internada e trata-se um paciente vindo da África, que já teria chegado ao país com os sintomas.

Ela explicou que, no momento, são aguardados os resultado dos testes laboratoriais. O diagnóstico é feito por meio da coleta de sangue e o material é encaminhado para o Instituto Adolfo Lutz. Para certificar a presença do vírus são realizados exames moleculares e sorologia. O prazo para análise é de dez dias.

Macacos

Apesar de ter sido intensificada a vacinação na zona norte, após a morte de três macacos com a presença do vírus confirmada, não houve nenhum caso de transmissão em toda a cidade neste ano, segundo Ailt. Ela afirmou que as 12 notificações, registradas no começo deste ano, eram todas de pessoas que adquiriram o vírus fora da cidade (11 em Minas Gerais e um em Monte Alegre do Sul, no interior paulista).

Campanha ampliada

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) informou que a partir de quarta-feira (8) ampliaria, gradativamente, o número de Unidades Básicas de Saúde (UBS), onde a população poderá se vacinar contra a doença.

O secretário municipal de saúde, Wilson Pollara, pediu apoio da população para ajudar na eliminação dos vetores. “Estamos trabalhando em diversas frentes para evitar os casos autóctones (quando a doença é adquirida dentro do município).

Para isso, além da vacinação, é fundamental combater o vetor com ações nos criadouros”. Ele recomenda que a população deve se manter em alerta evitando o acúmulo de água parada e de ambientes que possam favorecer o desenvolvimento das larvas desses insetos que além da febre amarela, transmitem a dengue, zika e febre chikungunya.

Via Agência Brasil

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