O governo japonês decidiu na sexta-feira (15) congelar ativos de mais 19 empresas norte-coreanas como parte de suas sanções unilaterais em resposta à provocação repetida do Norte de uma proibição das Nações Unidas sobre testes nucleares e de mísseis balísticos.
As 19 empresas lidam com serviços financeiros, comércio de carvão e petróleo, além de envio de trabalhadores ao exterior, de acordo com o Ministério de Relações Exteriores.
Após cerca de dois meses sem lançamentos de mísseis, a Coreia do Norte disparou um em 29 de novembro o qual ela diz ser um novo tipo de ICBM -míssil balístico intercontinental capaz de atingir qualquer alvo no território dos Estados Unidos.
O principal porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, disse que as sanções expandidas, efetivas na sexta-feira, são em resposta ao recente lançamento de míssil, as contínuas ações e palavras provocativas da Coreia do Norte e uma falta de progresso concreto sobre a questão de cidadãos japoneses raptados pelo país nos anos de 1970 e 1980.
De acordo com um oficial do Ministério de Relações Exteriores, todas as empresas já estão sujeitas às sanções impostas pelos Estados Unidos, com início em janeiro do ano passado.
Dentre elas está a Korean Computer Center, a qual o ministério disse estar envolvida no envio de trabalhadores e tem presença na Alemanha, China, Síria, Índia e Emirados Árabes Unidos.
As novas adições trazem o total de sujeitos às sanções unilaterais do Japão para 56 empresas ou grupos e 62 indivíduos, alguns dos quais também são cobertos pelas resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, disse o oficial.
Fonte: Kyodo Imagem: NHK