Shiga fica no topo em média de expectativa de vida para homens no Japão

O índice de fumo em Shiga é baixo, e os residentes locais consomem menos sal, disse o ministério em relação à expectativa de vida dos homens que vivem na província.

Segundo o ministério da saúde, o índice de fumo em Shiga é baixo, e os residentes locais consomem menos sal (imagem ilustrativa)

Os homens que moram na província de Shiga vivem uma média de 81.78 anos e as mulheres 87.57 anos, respectivamente a expectativa de vida mais longa e a quarta mais longa dentre as 47 províncias do Japão, de acordo com uma pesquisa do governo para 2015 divulgada na quarta-feira (13).

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De acordo com a pesquisa de expectativa de vida de província a província conduzida a cada cinco anos pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar, os homens em Shiga ficaram em 12º lugar em 1995, mas subiram para a segunda posição em 2005 e mantiveram a classificação em 2010, enquanto as mulheres subiram da 12ª posição em 2010.

“O índice de fumo em Shiga é baixo, e os residentes locais consomem menos sal”, disse um oficial do ministério.

De acordo com a recente pesquisa, as mulheres de Nagano continuaram a ter a expectativa de vida mais longa, agora a 87.675 anos. Os homens na província, que ficaram em primeiro lugar no ranking nas cinco pesquisas anteriores, caíram para o segundo, a 81.75 anos.

A província de Aomori, no nordeste do Japão, ficou em último tanto para os homens como para as mulheres, a 78.67 e 85.63 anos respectivamente, contra a média nacional para homens, que é de 80.77 anos e de 87.01 para as mulheres. Contudo, a expectativa de vida para ambos os sexos aumentou em todas as 47 províncias em comparação à pesquisa anterior há cinco anos, de acordo com o ministério.

“As diferenças entre as províncias refletem aquelas nos estilos de vida e no que as pessoas comem”, disse um oficial do ministério.

Em 2016, os homens e as mulheres no Japão ficaram em segundo na média de expectativa de vida no mundo a 80.98 anos e 87.14 anos, respectivamente.

Fonte: Mainichi, Kyodo
Imagem: Bank Image

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Número recorde de estagiários estrangeiros no Japão abandonaram seus postos de trabalho 

Publicado em 14 de dezembro de 2017, em Comportamento

Segundo especialistas, os estagiários técnicos estrangeiros acabam abandonando seus empregos em busca de outros que pagam melhor. O maior grupo é o de vietnamitas.

A 104.802, os vietnamitas representaram o maior grupo, seguidos pelos chineses, a 79.959 (imagem ilustrativa)

O número de estagiários técnicos estrangeiros que desapareceram enquanto trabalham no Japão aumentou durante o primeiro semestre deste ano, atingindo a marca de três mil para um período de seis meses pela primeira vez.

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O Ministério da Justiça sugere que o número total de desaparecimentos para 2017, que foi de 3.205, provavelmente, chegará aos seis mil, que seria um recorde anual se a tendência continuar.

Segundo especialistas, os estagiários técnicos estrangeiros acabam abandonando seus empregos em busca de outros que pagam melhor.

Início do programa de estágio técnico em 1993

O Japão iniciou um Programa de Estágio Técnico em 1993 para ensinar habilidades a jovens de países em desenvolvimento na esperança de que conhecimento e técnicas seriam repassadas e aproveitadas de alguma forma.

Sob o programa, o Japão aceita cidadãos estrangeiros não qualificados para trabalharem como estagiários por um certo período.

Os estagiários trabalham em indústrias como agricultura, pesca, construção e processamento de alimentos. O número de categorias de trabalho as quais eles têm permissão para se engajar aumentou para 77 recentemente, com a de enfermagem adicionada em novembro.

O aumento no número de desaparecimentos ocorre após o Ministério da Justiça ter começado a exercer uma supervisão mais abrangente de empresas e organizações que relatam tais casos.

As empresas envolvidas em má conduta, como falha no pagamento de salário, foram forçadas a se retirarem do programa de treinamento.

Os vietnamitas representam o maior grupo de estagiários técnicos estrangeiros no Japão

Desde o final de junho deste ano, havia 251.721 estagiários estrangeiros no Japão, de acordo com o ministério.

A 104.802, os vietnamitas representaram o maior grupo, seguidos pelos chineses, a 79.959.

Os vietnamitas também constituíram o maior grupo de “fugitivos” entre janeiro e junho com 1.618 casos, seguidos pelos chineses, a 859, birmaneses, a 227, e cambojanos a 204.

O programa de treinamento, há muito tempo, vem sendo criticado no Japão e no exterior como uma tela de fumaça para assegurar mão de obra comparativamente barata em meio a uma escassez de trabalhadores.

Fonte: Asahi
Imagem: Bank Image

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