No Japão as operadoras de telefonia celular oferecem planos que vão dos 24 aos 48 meses para parcelamento ao fazer um contrato para adquirir um novo iPhone. O mais recente modelo, o iPhone X custa mais de 100 mil ienes. Por um iPad Pro de 10,5 polegadas o consumidor irá desembolsar a partir de 69,8 mil ienes. E por um MacBook Air lá se vão 100 mil ienes.
A cada 24 meses o usuário fica tentado a trocar por um novo modelo do iPhone. E aqui fica a pergunta: será mesmo necessário?
Segundo o estudo divulgado por Horace Dediu, um analista de mercado do instituto norte-americano Asymco, a vida útil desses aparelhos que a sociedade não fica sem, tem uma durabilidade média de 4 anos.
Como calculou a vida útil
Como base de cálculo usou os dados da empresa da Maçã e seus principais produtos. Os números oficiais indicam que ela tem 1,3 bilhão de dispositivos ativos ao redor do mundo.
Depois subtraiu o número de dispositivos vendidos por ela nos últimos 10 anos. O acumulado desde 2007 era de cerca de 2 bilhões de unidades. Portanto, encontrou a diferença de 700 milhões.
Para saber quanto tempo levou para que esses 700 milhões de produtos fossem aposentados, é só checar quando o total de produtos vendidos bateu 700 milhões.
A empresa da Maçã acumulou 700 milhões de produtos vendidos pela primeira vez no segundo trimestre de 2013. Portanto, 4 anos e três meses anteriores ao último trimestre de 2017. Assim, encontrou o tempo estimado da vida útil dos produtos da Apple.
É preciso ressaltar que nesse estudo se incluíram todos os iMacs, Macbooks, iPhones, iPads, Apple Watches e iPod Touches vendidos desde 2007. Não entraram outros modelos de iPod, nem acessórios como os AirPods e nem o recém-lançado HomePod.
Esse estudo pode ser uma referência para você, antes de trocar seu dispositivo por um modelo mais recente. É claro que tudo vai depender dos cuidados de como usa cada um deles.
Fonte: Asymco Imagens: Asymco e Flickr