Homem vai parar no hospital após consumir ‘pimenta mais ardida do mundo’

O homem participava de uma competição para comer pimentas e começou a apresentar dores de cabeça intensas. Foi levado para o hospital.

A Carolina Reaper é considerada a pimenta mais ardida do mundo

O que aconteceu com um participante de uma competição para comer pimenta pode dar aos fãs do tempero uma razão a mais para “temê-lo”, de acordo com um recente caso reportado.

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O homem de 34 anos, que não foi identificado, sofreu uma série de dores de cabeça e ânsia de vômito após consumir a Carolina Reaper, supostamente a pimenta mais ardida do mundo, durante uma competição em Nova York.

Com fortes dores em sua cabeça, conhecidas como thunderclap headache (dor de cabeça em trovoadas) curtas e extensas explosões de dor, ele foi levado à ala de emergência de um hospital, de acordo com um artigo publicado na segunda-feira (9) no jornal BMJ Case Reports.

Quando o paciente chegou ao hospital, os médicos não estavam positivos sobre o que havia causado seus sintomas. O homem não apresentava nenhum déficit neurológico, como fala distorcida, fraqueza nos músculos ou perda de visão que poderiam indicar um derrame. Imagens de tomografia também descartaram um coágulo sanguíneo em uma das veias maiores que abastecem o cérebro.

Mas uma angiografia por tomografia das veias sanguíneas do cérebro revelou algo incomum: um estreitamento substancial da artéria carótida esquerda interna e de outras quatro veias sanguíneas que abastecem o cérebro.

A angiografia por tomografia mostra o estreitamento de vasos sanguíneos no cérebro um pouco depois do surgimento dos sintomas (à esq.) e cinco semanas depois (à dir.) – (BMJ Case Reports 2018)

O Dr. Kulothugan Gunasekaran, especialista em medicina interna no Hospital Henry Ford em Detroit e o Dr. Gregory Cummings, neurologista que atendeu o caso, eventualmente diagnosticaram o homem com a síndrome de vasoconstrição cerebral reversível, ou SVCR, provavelmente causada pelas pimentas ardidas.

A SVCR é tipicamente caracterizada por uma dor de cabeça muito intensa devido à constrição (estreitamento) dos vasos sanguíneos no cérebro e normalmente é sanada dentro de poucos dias ou semanas, de acordo com Anne Ducors, professora de neurologia na Universidade de Montpuller, que não estava envolvida no caso.

Ela é normalmente associada a certos medicamentos, como a ergotamina ou triptanos, e drogas ilícitas, como cocaína e anfetaminas – e não pimentas. Casos severos podem ser até fatais, de acordo com Ducros.

Pimentas fortes têm uma alta concentração de capsaicina, uma substância responsável pelo teor picante de certos alimentos. Sabe-se que a substância causa a constrição de vasos sanguíneos em algumas partes do corpo e é até usada em baixas concentrações em alguns medicamentos tópicos.

Um estudo realizado em 2012 documentou que um homem de 25 anos sofreu um ataque cardíaco e vasoespasmo coronariano após consumir pílulas de pimenta caiena – que também contém grandes quantidades de capsaicina – para perda de peso.

Mas esse é o primeiro caso documentado de pimentas ardidas causando vasoconstrição no cérebro, de acordo com o relatório.

A Carolina Reaper foi produzida em 2013 por Ed Currie da Puckerbutt Pepper Company. A pimenta mede cerca de 1,5 milhão na escala de Escoville – uma medição da ardência de pimentas – de acordo com o site da empresa.

Essa pimenta é 400 vezes mais ardida que as Jalapenho, que medem cerca de 3.500 a 8.000 na escala de Escoville, de acordo com um estudo de 2013.

Greg Foster de Irvine, Califórnia, é detentor do Guinness World Records para o consumo da Carolina Reaper. Ele alcançou o feito ao consumir 120 gramas da pimenta em 60 segundos na Arizona Hot Sauce Expo em novembro de 2016.

Fonte: CNN
Imagem: CNN, Bank Image

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Incêndio na indústria matriz da Toyota Motors

Publicado em 13 de abril de 2018, em Acidentes

Ocorreu um incêndio na indústria matriz da montadora Toyota, na cidade homônima. Não houve vítimas.

12 caminhões de bombeiros foram enviados para a planta da matriz da montadora (Tokai TV)

Por volta do meio-dia de quinta-feira (12) os bombeiros da cidade de Toyota foram informados de um incêndio na planta matriz da montadora de Aichi.

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O fogo começou no primeiro piso de um prédio de 7 andares, no laboratório, durante teste com peças.

O experimento estaria sendo realizado remotamente através da sala ao lado. Assim que um funcionário percebeu pegou o extintor de incêndio e agiu rápido.  

Foram enviadas doze unidades de veículos do Corpo de Bombeiros. Segundo informações das autoridades o fogo logo foi contido pelos funcionários e não houve vítimas. O experimento foi interrompido para apurar a causa.

De acordo com informações da polícia o fogo teria começado num equipamento em uma área onde não se costuma permitir a entrada das pessoas.

Fontes: CBC TV e Tokai TV
Foto: Tokai TV

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