Somente 946.060 bebês nasceram no Japão em 2017, um recorde mínimo desde 1899, quando os registros oficiais tiveram início, enquanto um aumento no número de mortes acelerou o declínio populacional.
De acordo com estatísticas divulgadas pelo Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar em 1º de junho, o número de mortes aumentou para 1.340.433, o maior desde o final da 2ª Guerra Mundial, enquanto a população japonesa continua envelhecendo.
Um declínio populacional natural de 394.373, calculado ao deduzir o número de nascimentos a partir do número de mortes, foi visto em 2017, representando a maior queda já registrada.
O número de nascimentos caiu em 30.918 ante o ano anterior, marcando o segundo ano consecutivo em que o total ficou abaixo de um milhão.
Um fator por trás da tendência é o fato de que as pessoas tiveram menos filhos após a segunda geração de baby boomers, entre 1971 e 1974, resultando no declínio no número de mulheres em idade fértil.
Taxa de fertilidade bem abaixo do nível para manter a população
A taxa total de fertilidade, ou o número médio de filhos que uma mulher poderá dar à luz em sua vida, foi de 1.43, queda de 0.01 pontos ante o ano anterior. O número está bem abaixo dos 2.07, o nível que deveria ser alcançado para manter a população.
Embora a taxa de fertilidade para mulheres entre 35 a 49 anos tenha aumentado levemente ano a ano, a proporção caiu para aquelas com 34 anos ou mais jovens.
Por província, Okinawa teve a maior taxa de fertilidade, a 1.94, seguida por Miyazaki (1.73) e Shimane (1.72). Tóquio teve o índice mais baixo, a 1.21.
Enquanto isso, o número de idosos com idade de 65 anos ou mais aumentou em cerca de 560.000, totalizando 35.15 milhões em 2017 em relação ao ano anterior, contando por 28% da população japonesa, alta de 4 pontos percentuais comparado há cinco anos.
Nas estatísticas, aqueles que morreram em 2017 foram divididos em cinco grupos etários. O número de mortes aumentou para todos os grupos de 70 anos ou mais em uma base anual, para um total de 1.116.476, contando por 83% de todos os óbitos.
Fonte: Asahi Imagem: Banco de imagens