A NHK entrevistou um especialista nos mecanismos das falhas, da Universidade de Tohoku, professor Shinjo Toda, para explicar sobre a influência do terremoto de segunda-feira (18) ocorrido no norte da província de Osaka.
Próximo ao epicentro há 3 falhas ativas. Uma delas é Uemachi, a qual vai até o sul da província, passando pela cidade de Osaka. Ao norte do epicentro tem a Arima-Takatsuki e ao leste, a Ikoma.
Ele analisou os efeitos do terremoto sobre as 3 falhas.
Quando observada em gráfico 3D é possível ver as falhas – em placas de cor branca – e áreas em amarelo e vermelho. Essas cores indicam as áreas com tensões acumuladas. Especialmente nas de Uemachi e Arima-Takatsuki. Mas na de Ikoma também criou-se pontos de tensão.
O comitê do governo declarou que se uma delas se mover poderá ocorrer um terremoto de intensidade 7 a 7,5.
“A região de Osaka era considerada como aquela que não se sabia quando poderia ocorrer um terremoto. No entanto, com essa última ocorrência, as condições indicam que tornou-se propensa a um grande terremoto, maior do que até agora. É preciso rever os preparativos para a defesa”, apontou o especialista.
Fonte e imagens: NHK