Desde abril, mais de 300 pessoas morreram em protestos na Nicarágua

Os protestos começaram em abril quando trabalhadores e estudantes tomaram as ruas para se opor a uma reforma do sistema de segurança social.

Desde quando iniciou em abril, o tumulto resultou em mais de 300 mortes (afbpp)

Conflitos na Nicarágua deixaram pelo menos 10 mortos no domingo (15) enquanto o governo tentou remover barricadas construídas por manifestantes na cidade de Masaya.

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O tumulto começou há três meses quando trabalhadores, pensionistas e estudantes tomaram as ruas para se opor a uma reforma do sistema de segurança social. O plano incluiu aumento de impostos e benefícios reduzidos.

Dias de protestos forçaram Daniel Ortega, presidente da Nicarágua, a abortar a reforma. Contudo, o tumulto continuou, alimentado pela violenta resposta do governo e anos de crescente frustração contra o presidente.

Desde quando iniciou em abril, o tumulto resultou em mais de 300 mortes. E agora as manifestações evoluíram para se transformarem no maior desafio do domínio de Ortega desde uma década atrás, quando ele retomou o poder.

De democrata rebelde a “ditador eleito”

Manifestantes estão pedindo que as eleições, atualmente programadas para 2021, sejam adiantadas para 2019. Muitos estão frustrados com as mudanças de Ortega, nos últimos anos, para consolidar mais o poder.

Daniel Ortega, 72 anos, presidente da Nicarágua (Wikimedia/Cancillería Ecuador)

Em 2009, a Suprema Corte garantiu a Ortega o direito de concorrer a um segundo mandato consecutivo, contrariando a constituição.

Então, em 2014, o governo apoiou uma mudança na constituição que encerrou os limites de termos. Ortega está agora em seu terceiro mandato consecutivo.

Há um pouco de ironia histórica em Ortega ser rotulado como um “ditador eleito” e emergindo como o alvo de protestos democratas. Como um rebelde nos anos 1970, ele ajudou a derrubar a ditadura de Somoza que dominou a Nicarágua por quatro décadas. Ortega, então, levou o país à democracia como primeiro presidente nos anos 1980.

No início deste mês, Paul Oquist, ministro e conselheiro próximo de Ortega, pareceu indicar em uma entrevista ao The Guardian que o presidente estaria aberto a eleições antecipadas se os protestos terminassem. Contudo, poucos dias depois, o líder mesmo negou a possibilidade.

“Aqui as regras são estabelecidas pela constituição”, disse Ortega durante um discurso em Managua. “Você não pode simplesmente mudá-las da noite para o dia”.

Fonte: Quartz
Imagem: Wikimedia, afpbb

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Moto aquática será proibida em praia do Biwako

Publicado em 17 de julho de 2018, em Sociedade

Menos um local para as pessoas se divertirem com moto aquática, pois a província e a prefeitura de Hikone decidiram fechar.

Local a ser fechado para os usuários de moto aquática, em Hikone (Chunichi)

A província de Shiga e a prefeitura de Hikone decidiram fechar a praia para o uso das motos aquáticas. Apesar do incentivo de atividades no lago Biwa, ou Biwako em japonês, a prefeitura lamenta pelos usuários mal intencionados.

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Muitas reclamações da vizinhança pelo mau comportamento dos usuários levou os órgãos a tomar essa decisão. Assim, a partir de 2 de agosto, a praia de Matsubara, na cidade de Hikone, passa a ficar fechada para a diversão com moto aquática.

Nas imediações da foz do Rio Yagura há terrenos da prefeitura, em um local de inclinação, os quais estão sendo usados como estacionamento sem permissão. A prefeitura pretende tornar o local proibido para entrada, até o final de setembro.

Há uma marina onde os usuários de moto aquática devem pagar para usar. No entanto, diversos blogs começaram a divulgar esse local, como ideal e gratuito.

Assim, em um dia no final de semana, cerca de 30 a 50 usuários de motos aquáticas aparecem por lá. A legislação local indica que devem navegar silenciosamente a 350 metros da costa, mas eles não vêm respeitando. Segundo os vizinhos, os barulhos começam logo cedo nos finais de semana.

Outro problema enfrentado pelas autoridades é a grande quantidade de lixo deixada por eles. Depois dos churrascos costumam deixar os objetos descartados por lá.

Foram realizadas diversas campanhas, em vão. Depois dessas ações não tiveram outra forma para coibir os mal educados, segundo os governos da província e da cidade.

Fonte e foto: Chunichi

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