Hábito de limpeza nos estádios iniciado por japoneses se espalha para outros países

Enquanto muitos no Japão estejam familiarizados com ‘rituais de limpeza’, fazer isso em estádios, a partir da perspectiva mundial, é incomum.

Japoneses limpam arquibancadas de estádio na Rússia após partida do Samurai Blue (Imaginechina/REX/Shutterstock via Mail Online)

A rotina de limpar estádios, presente entre fãs japoneses de futebol e que se tornou o padrão na Copa do Mundo na Rússia, está se espalhando para seguidores de outros países.

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Enquanto a maioria daqueles que vivem no Japão estejam familiarizados com rituais de limpeza desde a época da escola, a prática de levar isso aos estádios, a partir da perspectiva mundial, é extremamente incomum.

Agora, não somente a limpeza – incluindo o tratamento imaculado do Samurai Blue nas arquibancadas e vestiário em estádios na Rússia – se tornou um assunto muito falado da Copa do Mundo, mas foi além do âmbito dos esportes como uma maneira de espalhar a “cultura de limpeza japonesa”.

“Faz 10 anos que frequento partidas internacionais de futebol como espectador, mas essa é a primeira vez que eu recolhi o lixo com a ajuda de torcedores de times rivais”, disse Hirokazu Tsunoda, um fã japonês bem conhecido, natural da província de Chiba.

Após a primeira partida do Japão na fase de grupos da Copa do Mundo, um torcedor colombiano, de forma inesperada, pediu sacos de lixo a Tsunoda e então procedeu para ajudar o grupo japonês a limpar as arquibancadas na Arena Mordovia em Saransk.

“Fiquei surpreso porque imaginei que ele queria os sacos de lixo simplesmente como souvenir”, disse Tsunoda.

Hábito de limpeza de estádio teve início na Copa do Mundo na França

De acordo com Tsunoda, as atividades de limpeza de estádio remontam ao ano de 1998, quando o Japão estreou na Copa do Mundo na França.

No início, torcedores japoneses traziam sacos de lixo azul com eles porque é a cor do time nacional, e os usavam para deixar as arquibancadas coloridas como o céu. Gradualmente, no entanto, seguidores começaram a usar os sacos não somente para saudar o time, como também para seu fim específico.

O número de participantes nos processos de limpeza aumentou nos últimos anos.

“Prática espiritual desde a infância”

No Japão, a limpeza é quase reverenciada como uma prática espiritual desde a infância. Estudantes, de fato, desenvolveram um costume de limpar suas escolas desde a tenra idade.

Isso está em contraste absoluto com muitos países ocidentais onde a limpeza é, geralmente, deixada para os funcionários designados para essa tarefa, dizem especialistas.

“No Japão onde a limpeza está intimamente ligada à educação, ela é valorizada como boa conduta”, disse Midori Otake, professora honorária na Tokyo Gakuei University, especializada em economia doméstica.

A resposta à limpeza realizada pelos seguidores tem sido grande na mídia social, e a conduta deles deu um motivo de orgulho ao time japonês. Jogadores japoneses até foram questionados pela mídia estrangeira sobre o costume de deixar as áreas “novas em folha”.

Adeptos no exterior

Nos últimos anos, a ação de recolher o lixo tem ganhado muitos adeptos em cidades e vilas no exterior.

A Green Bird, uma ONG (organização sem fins lucrativos) estabilizada em Harajuku (Tóquio) em 2002, cujos voluntários se dedicam a manter as ruas limpas, disse que nos últimos anos recebeu um crescente número de consultas do exterior sobre como conduzir atividades de limpeza.

Membros da ONG que se mudaram para outros países expandiram suas atividades de limpeza para várias cidades, incluindo Dakar, Helsinque, Paris e Xangai. Inicialmente, eles eram alvos de olhares surpresos, de pessoas que se perguntavam por que eles iam às ruas para recolher o lixo. Gradualmente, os esforços continuados colheram frutos.

Em Paris, o número de participantes aumentou repentinamente após a mídia local atrair atenção pública ao divulgar a tendência.

“Nossa meta não é simplesmente a limpeza, mas sim aumentar a consciência pública sobre o lixo e o meio ambiente através dela”, disse o representante da Green Bird, Toshinari Yokoo.

“Tenho confiança que recolher o lixo criará raízes firmemente no exterior, assim como a fantástica cultura japonesa”.

Fonte: Kyodo
Imagem: Mail Online

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Missão concluída: 12 garotos e técnico são retirados de caverna na Tailândia

Publicado em 10 de julho de 2018, em Notícias do Mundo

A operação de resgate durou 3 dias e contou com a ajuda de voluntários de vários países, incluindo China, EUA, Japão e Austrália.

O jovem time de futebol, composto por 12 garoto e o técnico, foram retirados com segurança da caverna em uma operação de resgate que durou 3 dias (CNN)

Todos os 12 garotos, entre 11 e 16 anos, e o técnico do jovem time de futebol, de 25, foram retirados com segurança da caverna inundada na Tailândia.

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Os oito garotos resgatados no domingo (8) e na segunda-feira (9) estão hospitalizados, mas seus nomes não foram divulgados. Eles estão sendo mantidos sob quarentena. Nesta terça-feira (10), o restante do grupo, quatro garotos e o técnico, foram retirados da caverna, concluindo a missão que chamou atenção do mundo.

Cada um deles foi retirado do complexo por mergulhadores experientes em resgate em cavernas.

Um médico de resgate e três membros da marinha tailandesa que ficaram com o grupo ainda precisam sair da caverna.

O time de futebol ficou preso na caverna após monções terem causado inundação no local há cerca de duas semanas.

O esforço de busca e resgate foi descrito pelo chefe da missão e governador da província de Chiang Rai, Narongsak Osottanakorn, como uma “equipe das nações unidas”.

A operação envolveu equipe e voluntários do Reino Unido, China, Myanmar, Laos, Austrália, EUA, Japão e muitos outros países.

Residentes que moram perto da área da caverna cozinharam para aqueles que estavam no local, lavaram as vestimentas dos mergulhadores e fizeram o transporte de outros para onde fossem.

Mergulhadores experientes de todo o mundo arriscaram suas vidas para entrar no sistema de caverna em busca dos garotos e do técnico.

Agora, a atmosfera no local é de felicidade, mas muitos têm os pensamentos em Saman Gunan, um ex-mergulhador tailandês da marinha, voluntário na operação de resgate, que morreu em uma missão de reabastecimento na caverna.

Ele será homenageado com um funeral de Estado.

Fonte: BBC
Imagem: CNN

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