As fazendas voltaram a fazer ordenha e as fábricas retornam à produção (Glico)
Um dos impactos do forte terremoto em Hokkaido foi o apagão. Com isso, fabricantes de leite e derivados da província tiveram operações suspensas.
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Segundo o Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas o leite de Hokkaido representa 50% do volume do mercado, por isso há risco de escassez desse alimento, em boa parte do Japão.
De Tóquio a Kansai, em ampla área a venda poderá ser controlada ou até faltar nas geladeiras dos supermercados.
Duas grandes indústrias – Morinaga Milk e Yukijirushi Meg Milk – suspenderam a distribuição desde 7 e 8, respectivamente. Não informaram o volume. A Yukijirushi informou para a imprensa que está dando prioridade ao abastecimento das escolas da província.
Elas voltaram a funcionar na sexta-feira (8) porque os fornecedores de leite cru voltaram a abastecê-las. As vacas leiteiras das fazendas estavam no escuro por causa do apagão. E a ordenha é feita pelas máquinas que dependem de energia elétrica.
Ordenha depende das máquinas que funcionam com energia elétrica, em Hokkaido (Asahi)
O Porto de Kushiro (Hokkaido), de onde saem produtos agrícolas e leite para o Porto de Hitachi (Ibaraki), voltou a funcionar na sexta-feira.
O dono da Akidai, uma grande empresa de verduras e alimentos frescos, disse “estou preocupado se ocorrerá restrição de fornecimento do leite”, para a JNN.
Por outro lado, o Ministério da Agricultura, Florestas e Pescas, informou na segunda-feira (10) que dos 39 laticínios de Hokkaido 34 já voltaram a funcionar. “A oferta e a demanda do leite cru está caminhando para a estabilização”, declarou. O leite é também a principal matéria-prima para a fabricação de queijos, iogurtes, manteiga e outros derivados.
Fontes: JNN e Mainichi Fotos: Asahi e Glico