Jornalista Jumpei Yasuda segue para o Japão

Em entrevista, Yasuda disse que não falava japonês há 40 meses e estava se esforçando para encontrar as palavras certas.

Jumpei Yasuda a bordo do avião. Sua chegada ao Japão está prevista para esta quinta-feira, 25 de outubro (NHK)

O jornalista japonês mantido refém por militantes islâmicos por três anos partiu da Turquia rumo ao Japão na quarta-feira (24) após ser libertado e disse que estava feliz em voltar para casa.

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Sua chegada ao Japão está prevista para o fim desta quinta-feira (25).

Jumpei Yasuda, jornalista freelancer de 44 anos que foi capturado por uma afiliada do al Qaeda após entrar na Síria a partir da Turquia em 2015, foi libertado na terça-feira (23) após três anos em cativeiro.

Diplomatas japoneses na Turquia confirmaram anteriormente que o homem libertado era Yasuda. O ministério de relações exteriores do Japão disse que o jornalista seria trazido para casa o mais rápido possível.

“Não sei o que farei a partir de agora”

Falando à Reuters a bordo de um voo que partiu de Antáquia, no sul da Turquia, em rota para Istambul, de onde ele viajará para Tóquio, Yasuda disse que não sabia o que o futuro guardava para ele.

“Estou feliz em poder retornar ao Japão. Ao mesmo tempo, não sei o que vai acontecer a partir de agora ou o que devo fazer”, disse ele. “Estou pensando sobre o que eu preciso fazer”.

Ele também disse que não falava japonês há 40 meses e estava se esforçando para encontrar as palavras certas.

Em um vídeo anterior divulgado por oficiais turcos, Yasuda agradeceu sua liberdade e disse que estava em segurança.

“Meu nome é Jumpei Yasuda, jornalista japonês. Fui mantido na Síria por 40 meses, agora estou na Turquia. Agora estou em condição segura. Muito obrigado”, disse Yasuda, barbudo.

Anteriormente, o primeiro-ministro Shinzo Abe havia demonstrado alívio, enquanto ele ainda aguardava informações sobre a identidade do homem libertado.

Tanto Abe como o ministro de relações exteriores Taro Kono agradeceram a Qatar e a Turquia pela cooperação na libertação de Yasuda. Um porta-voz do governo disse que nenhum resgate foi pago pela liberdade do jornalista japonês.

“Ele parece estar bem de saúde, mas nosso pessoal vai verificar sua condição e transportá-lo para o Japão o mais rápido possível”, disse Kono aos repórteres na manhã de quarta-feira.

Antes de 2015, Yasuda já havia sido detido no Oriente Médio.

Ele foi capturado em Bagdá no ano de 2004 e atraiu críticas no Japão por pressionar o governo para negociações pela sua liberdade.

A família do jornalista

Em Tóquio, os pais de Yasuda falaram com os repórteres no lado de fora da casa onde moram.

“Não podia fazer nada além de orar. Então eu venho orando todos os dias”, disse Sachiko, mãe de Yasuda.

Seu pai, Hideaki, disse que tudo o que ele queira era ver seu filho em boas condições.

“Acima de tudo, quero vê-lo bem”, disse o pai.

Fonte: Asahi
Imagem: NHK

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Cidade europeia oferece cerveja de graça para quem se locomover de bicicleta

Publicado em 25 de outubro de 2018, em Notícias do Mundo

Planejador urbano italiano surgiu com uma maneira engenhosa em 2017 para fazer com que as pessoas optem pela “viagem sustentável”.

Na imagem a pessoa com o app no smartphone e recebendo a sua cerveja (BBC)

O planejador urbano Marco Amadori surgiu com uma maneira engenhosa de fazer com que as pessoas optem pela “viagem sustentável”. Em 2017, ele deu início a um esquema antipoluição chamado Bella Mossa (Bom Trabalho).

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Desde então, as pessoas de Bolonha, na Itália, e seus visitantes são recompensados por andar de bicicleta, caminhar e usar o transporte público. Tudo o que eles têm a fazer é baixar um app e registrar suas jornadas. Em retorno, eles são recompensados com cerveja, sorvete ou ingressos para o cinema.

Várias recompensas também incluem sorvete (BBC)

“Pela primeira vez conseguimos envolver todas as pessoas. O sistema de coleta de pontos tem base na distância que você percorre, mas em uma única viagem, porque é importante que mesmo para jornadas curtas de 1Km você faça de uma maneira sustentável”, disse Marco Amadori ao BBC.

A meta é tornar a viagem sustentável mais atrativa. E parece que está funcionando. Mais de 100 negócios locais se inscreveram para distribuir os vouchers, 16 mil dos quais foram reclamados no ano passado. Mais de 3,7 milhões de quilômetros foram registrados através do app.

As pessoas podem registrar apenas 4 viagens ao dia. Isso é para garantir que todos continuem usando o app ao longo do tempo para eventualmente receber os prêmios.

Até agora, a Bella Mossa é realizada somente por quatro meses ao ano. Há, no entanto, discussões para estender esse período.

Fonte: We Love Cycling
Imagens: BBC, Banco de imagens

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