Essa foi a terceira semana consecutiva que o número de novos casos de rubéola relatados atingiu 100 (FNN)
O número de pacientes no Japão que contraíram rubéola aumentou em 104 ao longo da semana até 23 de setembro, atingindo um total de 770 até agora em 2018 – mais de oito vezes o registrado para todo o ano de 2017, anunciou o NIID- Instituto Nacional de Doenças Infecciosas em 2 de outubro.
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Essa foi a terceira semana consecutiva que o número de novo casos relatados atingiu 100. Em 2017, houve 93 pacientes em todo o país diagnosticados com a doença.
Por província, Tóquio registrou o maior aumento entre 17 e 23 de setembro, com 26 novos pacientes, seguida por 19 em Chiba, 15 em Kanagawa e 12 em Saitama.
As províncias de Aichi e de Ibaraki registraram seis novos pacientes no período, enquanto Iwate e Ishikawa tiveram suas primeiras infecções do ano. Somente sete das 47 províncias no Japão não observaram novos casos durante o período.
Em 2013, o Japão vivenciou um surto de rubéola, com mais de 10.000 pessoas infectadas.
Desde então, casos de infecção caíram, mas houve um ressurgimento desde julho deste ano, com muitos dos pacientes sendo homens com faixa etária de 30 anos ou mais velhos.
A rubéola (fushin, em japonês), doença altamente contagiosa geralmente transmitida através de gotículas da tosse e espirro, tem um impacto grave na saúde se contraída por mulheres nos estágios iniciais da gravidez, visto que ela pode causar problemas cardíacos, auditivos e de visão nos bebês.
A vacinação é eficaz na prevenção da infecção, mas as mulheres que já estão grávidas não podem ser imunizadas, visto que a vacina em si pode ter um impacto sobre o bebê.
Transmissão
O agente etiológico da rubéola é um vírus do tipo Rubivirus que é facilmente transmitido de pessoa para pessoa através de pequenas gotículas de saliva, que podem acabar sendo distribuídas no ambiente quando alguém infectado com a doença espirra, tosse ou fala, por exemplo.
Normalmente, a pessoa com rubéola pode transmitir a doença durante cerca de 2 semanas ou até que os sintomas na pele desapareçam completamente.
Seu tratamento é apenas para controlar os sintomas e, normalmente, essa doença não tem graves complicações.
No entanto, a contaminação com rubéola durante a gravidez pode ser grave. Se a mulher nunca teve contato com a doença ou nunca foi vacinada deve fazer a imunização antes de engravidar.
Fonte: Mainichi
Imagem: FNN