Falcatrua do atum: estrangeiro vendido como japonês

Foi descoberta uma falcatrua do atum no Japão. Uma empresa atacadista vendia os pescados estrangeiros como sendo de origem japonesa.

Sashimi de atum (Photozou)

De acordo com o Mercado Atacadista de Pescados de Yokote, cidade homônima, em Iwate, desde agosto de 2017 a março do ano passado, foram vendidos atuns ‘falsificados’.

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O cliente, vítima da fraude, foi um supermercado da cidade, o qual comprou gato por lebre, ou atum do México dito como do Japão.

A empresa alegou não ter participação. Segundo ela, um funcionário que era responsável pelas compras e distribuição é que teria falsificado as notas. Ele se demitiu no ano passado e a direção supõe que “tenha garantido as vendas colocando os preços mais baixos”.

O caso da falcatrua foi descoberto no sábado (12) e a imprensa tomou conhecimento no domingo (13). Os atuns teriam sido capturados no México e criados em cativeiro no Japão, chegando ao peso de 3,2 toneladas.

O então funcionário teria emitido 52 notas de venda dos peixes criados em cativeiro no Japão.

Há suspeita de violação da lei JAS- Padrões Agrícolas do Japão.

Empresa que cometeu fraude (ANN)

Fontes: ANN e Akita Sakigake

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Esposa de Ghosn se manifesta sobre detenção do marido ‘refém da Justiça’

Publicado em 14 de janeiro de 2019, em Notícias do Mundo

Carole Nahas, esposa do ex-presidente da Nissan, pede reforma no sistema judicial do Japão através de uma ONG dos direitos humanos.

Carlos Ghosn (Wikipedia)

Carole Nahas, esposa do ex-presidente do conselho da Nissan, Carlos Ghosn, enviou uma carta a Human Rights Watch-HRW, com sede em Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 28 do mês passado.

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Essa ONG-organização não governamental defende e faz pesquisas sobre direitos humanos, para a qual ela critica o sistema do judiciário do Japão.

Carole Nahas (Flickr)

Segundo a imprensa, a carta tem 19 páginas onde aponta o judiciário japonês como sistema draconiano.

“O período de detenção antes mesmo da acusação é longo no Japão, diante dos países desenvolvidos”, aponta. Além disso critica a “forma cruel e desumana rotineira do suspeito”.

Solicitou à HRW que interceda junto ao governo japonês “a reforma do rígido sistema de detenção e interrogatório antes do julgamento”.

Ghosn é suspeito de subnotificação dos seus rendimentos e também de quebra de confiança.

Fontes: Sankei e JNN

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