Hashima, em Nagasaki, também conhecida como “ilha fantasma”, será reaberta para os turistas em 1º de fevereiro após um cais e cercas em uma área de visitação, que haviam sido danificados por um tufão, terem sido restaurados, disse o governo local em 25 de janeiro.
A pequena ilha deserta com uma mina de carvão abandonada e prédio de apartamentos para os mineradores e suas famílias é um dos patrimônios integrantes de um local de Patrimônio Cultural Mundial que representa a industrialização do Japão no fim do século 19 e início do século 20.
Hashima é um local turístico popular que recebe cerca de 300 mil visitantes anualmente. Ela estava fechada para visitação desde outubro de 2018.
A história da ilha
Em 1890, durante a industrialização do Japão, a Mitsubishi comprou a ilha e começou o projeto de extração de carvão em minas submarinas. No local foi construído o primeiro edifício de concreto de largas proporções do Japão para acomodar a cada vez mais crescente massa de trabalhadores.
A população da ilha alcançou seu ápice em 1959, com 5.259 habitantes. Com a substituição do carvão por petróleo no Japão durante a década de 1960, as minas de extração do mineral começaram a ser fechadas por todo o país, e as de Hashima não foram exceção.
A Mitsubishi anunciou oficialmente o encerramento de suas atividades na ilha em 1974, e o local foi totalmente evacuado, passando a ser conhecido como “Ilha Fantasma”. O acesso à Hashima só foi restabelecido em 22 de abril de 1999.
Em 2008, uma ONG protocolou junto à Unesco um pedido para que a ilha se tornasse Patrimônio Mundial da Humanidade. No ano seguinte, um pequeno trecho de Hashima foi reaberto para visitas turísticas.
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Fonte: Kyodo