Dois dos diretores da Renault foram enviados para uma missão do governo francês para reunião com o Ministério da Indústria e Comércio do Japão, na semana anterior, dia 18.
A proposta foi de fusão entre as duas montadoras. Nesse caso, diante da perda da autonomia o presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, logo protestou. “Não estou sabendo que eles estiveram em reunião com o governo”, contestou.
“A minha opinião franca é que o governo francês está falando por conta própria”, disse, não escondendo o desconforto.
Mas a Nissan tem uma posição fraca diante da francesa. Enquanto a montadora Renault tem 43% das ações da japonesa, ela só tem 15% da francesa.
O governo francês é o maior acionista da montadora. Caso ocorra a fusão poderá haver uma forte influência do governo na integração.
A Nissan parece querer manter a relação de parceria com Renault, mas defende a independência.
Na segunda-feira (21) pela manhã Saikawa disse “agora não é o momento de fazer esse tipo de discussão” e colocou um ponto final.
Fontes: Sankei e ANN