As máscaras brancas ainda continuam sendo usadas. Os motivos são dois: etiqueta e prevenção. No quesito etiqueta é para evitar de passar resfriado ou gripe para outras pessoas. A prevenção não é só para os vírus da gripe ou influenza, mas também para os pólens ou poeira.
Não tem muito tempo que as farmácias passaram a colocar nas prateleiras máscaras com outros formatos, mais anatômicos e também coloridos. Nas lojas como Tokyu Hands, Loft das grandes, de departamentos, são encontradas para todos os gostos e preços.
E em Tóquio tem até loja especializada em máscaras para adequação ao novo conceito.
Máscaras: etiqueta e fashion
Homens e mulheres adultos, crianças e idosos, quase todos usam esse item, especialmente no inverno e na primavera.
“Não saio de casa sem máscara para evitar de pegar influenza”, disse Akemi, uma brasileira que reside em Nagoia (Aichi).
Já uma outra, também da mesma província, que foi renovar sua carta de motorista voltou para casa com resfriado. “Não levei máscara e fiquei espantada de ver a quantidade de homens sem, espirrando e tossindo. Me contaminei. Acho que as mulheres são mais atentas e educadas”, explicou Alice.
O ponto está na questão da etiqueta. Não querer compartilhar o vírus com ninguém é uma atitude de civilidade.
Os jovens estão optando combinar essa civilidade com fashion. Nas ruas há aumento de pessoas usando as de cores diversas.
“Uso a preta porque é lavável, portanto, mais ecológica, não preciso descartar. A branca vai ficando amarelada com o tempo e não gosto”, disse um jovem para a reportagem da ANN.
Aliás, a questão ecológica da reutilização tem sido um ponto importante para os consumidores. As descartáveis são baratas e práticas, mas viram lixo todo dia.
Novos modelos
De fato, nas lojas as de modelo anatômico e coloridas fazem sucesso nas vendas. Apesar de serem mais caras – 3 por ¥512 – são fashion. As linhas têm creme, pink, verde, azul, cinza, enfim, uma variedade de cores. E a marca Pitta promete bloquear até 99% dos pólens alergênicos.
Assim, tornou-se indispensável para quem amarga a polinose ou febre do feno. A previsão é de que esta primavera terá muito mais pólens. Se ainda não leu a matéria toque aqui para abrí-la.
A fabricante pioneira em máscaras fashion, Mori Mask (盛りマスク) tem uma linha surpreendente. Modelitos que se parecem itens da lingerie, como os kawaii e até os com brilho.
“Muitas não querem passar a imagem de doente. Isso é down. Elas querem se prevenir”, explica uma das vendedoras. “Assim, com modelitos bonitos, fica mais divertido usá-las”, argumenta.
Os preços são diversos, dependendo dos tecidos e modelos, mas as vendas continuam em alta.
Tanto as usuárias da Mori quanto os consumidores da Pitta combinam a cor da máscara com o seu traje, no dia a dia.
Com cara de bicho
Uma loja especializada em máscaras com focinho, dentro da famosa 109, em Shibuya, vende muito também. A Gonoturn descobriu um nicho atrativo e as funcionárias atendem com máscara, claro. Já que é para usar, se for divertido, melhor.
A grande maioria do público dela é de estudantes, mas há assalariados que se arriscam a andar pelas ruas ou trens com outras de design militar ou de bandana. Ela vende dentro da Zozotown também, caso queira comprar algumas.
Se gostou da matéria compartilhe! Para ler outras em Dicas Especiais, toque aqui.
Fontes: ANN, Gonoturn e Mori Mask