O presidente Nyusi sobrevoou algumas das áreas mais atingidas na segunda-feira e disse que viu corpos flutuando nos rios (BBC)
O número de mortos em Moçambique, na África, em decorrência do ciclone Idai pode passar de mil, disse o presidente Filipe Nyusi.
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Nyusi sobrevoou algumas das áreas mais atingidas na segunda-feira (18). Ele disse que viu corpos flutuando nos rios.
O ciclone tocou o solo perto da cidade portuária de Beira na quinta-feira (14) com ventos de até 177Km/h, mas as equipes de resgate só conseguiram chegar até lá no domingo (17).
Um membro da equipe de ajuda das Nações Unidas disse ao BBC que todos as casas em Beira – lar para 500 mil pessoas – haviam sido danificadas.
O número oficial de mortos em Moçambique situa-se a 84 após inundações e forte ventania. O ciclone deixou pelo menos 180 vítimas fatais em todo o sul da África.
A Sociedade da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho (IFRC) descreveu os danos como “massivos e horríveis”.
Pessoas tiveram que ser resgatadas do alto de árvores, disse Jamie LeSeur, chefe da equipe de avaliação da IFRC, ao BBC.
No Zimbábue, pelo menos 98 pessoas morreram e 217 pessoas estão desaparecidas no leste e no sul, disse o governo.
O Malawi também foi atingido. A inundação na área, causada pelas chuvas antes do ciclone tocar o solo, causou pelo menos 122 mortes, divulgou a Reliefweb.
O governo britânico disse que forneceria ajuda humanitária no valor de oito milhões de dólares a Moçambique e Malawi.
Fonte: BBC