O ex-presidente do conselho da Nissan, Carlos Ghosn, 64, acusado de violar a lei de instrumentos financeiros, está em liberdade provisória desde as 16h30 de quarta-feira (6).
Saiu do Presídio de Tóquio disfarçado de operário, mas foi reconhecido pela imprensa. De lá entrou em um veículo kei de cor prata e foi ao escritório do advogado, onde permaneceu por cerca de 2 horas, perseguido pela imprensa.
Já de noite, foi flagrado vestido de terno, entrou no carro, e novamente não concedeu entrevista. Deve ter ido para o endereço onde residirá, onde seus familiares esperavam por ele.
O seu advogado, Junichiro Hironaka, disse na quinta-feira (7), pela manhã, que não há previsão de coletiva para essa data. Revelou que o disfarce foi pensado com outro advogado da bancada “com senso de humor”.
De manhã o presidente da Nissan, Hiroto Saikawa, questionado sobre a possível presença de Carlos Ghosn na próxima reunião da diretoria respondeu “está qualificado”. Se o Tribunal de Tóquio permitir ele poderá participar, apesar de uma fonte da Nissan informar que a possibilidade é pequena.
“Se, por acaso, participar vamos apenas ouvi-lo”, teria dito uma fonte da diretoria para a ANN.
No entanto, se na coletiva de imprensa Ghosn disser algo como “golpe” por parte da companhia que ele levantou, poderá ocorrer ranhuras na imagem da montadora e também impactar a diretoria.
Na tarde de quinta-feira a equipe de advogados deverá se reunir para alinhavar o pronunciamento de Carlos Ghosn.
Fontes: ANN, FNN e Sankei