O Japão fornecerá mais suporte para a educação de filhos de cidadãos estrangeiros, da primeira infância ao colegial, incluindo o aumento de aulas de japonês, sob um plano divulgado na segunda-feira (17).
As propostas do ministério da educação seguem mudanças em abril na lei de imigração que permite certos trabalhadores estrangeiros trazer suas famílias com eles ao Japão. Escolas já vêm enfrentando um aumento no número de alunos aprendendo o japonês como segunda língua, levando a críticas de que esforços nessa frente estão defasados.
O plano divulgado na segunda-feira, o qual pede que o trabalho “para garantir que todas as crianças de pais estrangeiros tenham oportunidades educacionais”, busca fornecer suporte a aprendizes desde aqueles que frequentam a pré-escola aos estudantes internacionais em busca de emprego.
Ele propõe guias multilíngues para garantir que os pais tenham informação sobre como matricular seus filhos em jardins de infância e escolas de ensino fundamental.
Escolas públicas devem receber mais professores para ensinar japonês como segunda língua, assim como auxiliares que falam os idiomas nativos dos estudantes estrangeiros. Atualmente algumas escolas não têm funcionários assim.
Regiões com escassez de recursos humanos usarão sistemas de tradução e de aprendizado a distância.
Será solicitado a escolas públicas de ensino médio que tenham considerações especiais a aprendizes de língua japonesa quando aplicar testes de entrada, como facilitar a leitura de kanjis e permitir que os estudantes tragam dicionários para as salas de exame.
O ministério propõe a criação de um programa noturno de escola secundária em cada província e em grandes cidades para aqueles que não puderam receber educação compulsória em seus países de origem.
A iniciativa também ajudará estudantes internacionais no ensino superior a encontrar empregos no Japão, propondo o certificado de programas de colaboração entre universidades e empresas.
O plano cobre aprendizes de língua japonesa de todas as idades. Um currículo online em 14 idiomas para autoestudo será desenvolvido para residentes de áreas que não têm acesso fácil a aulas de língua japonesa.
Fonte: Asia Nikkei